MURAL

RELAÇÃO DOS BISPOS REDENTORISTAS DO BRASIL
Todos os 36 bispos da Congregação do Santíssimo Redentor C.SS.R. ou missionários
Redentoristas, indicados para a Igreja do Brasil desde 1942
Baseado na pesquisa do Prof. Dr. Fernando Altemeyer Junior, assistente doutor da PUC-SP.
1. 24/08/1942 -Bispo João Batista Muniz, C.SS.R.. †, bispo emérito de Barra (do Rio Grande), BA (*mineiro, *14/01/1900 †10/12/1977)

Dom João Muniz é considerado um dos pioneiros dos serviços de assistência ao homem do campo, no interior do nordeste brasileiro. Dom João Muniz resignou-se do bispado quando já não se sentia capaz de atuar com vigor nas causas urgentes daquele lugar. Retornou à Belo Horizonte onde voltou a ser padre redentorista.
2. 20/04/1955 - ARCEBISPO Antônio Ferreira de Macedo, C.SS.R. †, ARCEBISPO Coadjutor emérito de Aparecida, SP (*paulista, *30/10/1902 †28/02/1989)

Arcebispo "Sedi datus" da Arquidiocese de Aparecida. Foi Secretário do Conselho Pró-Santuário e Dirigente da construção do Santuário Nacional. Levou a imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida em peregrinação por mais de 1300 localidades brasileiras
3. 25/06/1960 - Bispo José Brandão de Castro, C.SS.R.. †, bispo emérito de Propriá, SE (*mineiro, *24/05/1919 †23/12/1999)

Dom José Brandão de Castro (bispo) nasceu em Rio Espera/MG, em 24/05/1919. Filho de César Augusto de Oliveira Castro e Maria Afonso Brandão de Castro, fez estudos sacerdotais no Seminário de Mariana e no Seminário Redentorista de Congonhas, Juiz de Fora e São João del Rei. Também licenciado em Filosofia, emitiu seus votos religiosos na congregação do Santíssimo Redentor, sendo ordenado Sacerdote no Santuário de Nossa Senhora da Penha/SP em 06/01/1944. Com a criação da Diocese de Propriá, em 30/04/1960, foi escolhido pelo Papa João XXIII para assumir o posto de Bispo na Diocese, tomando posse em 16 de outubro do mesmo ano e foi sucedido por dom José Palmeira Lessa em 1988. Participou de quatro sessões do concilio Vaticano II de 1962 a 1965. Pertenceu à comissão Pastoral da Terra para os Estados da Bahia e Sergipe. Nos 27 anos e 100 dias de vida na diocese, defendeu a melhoria nas condições de vida para todos, não só no campo religioso, como no campo social e educacional. Fez parte da Academia Sergipana de Letras e faleceu em 25 de dezembro de 1999.
Texto reproduzido do site: aexam-mg.org.brFoto reproduzida do blog: tribunadapraiaonline.com
4. 25/06/1962 - ARCEBISPO José Gonçalves da Costa, C.SS.R. †, ARCEBISPO emérito de Niterói, RJ (*mineiro, *27/04/1914 †19/06/2001).

Filho de João Gonçalves da Costa e Amélia Martins Costa, Dom José nasceu em Belo Horizonte no dia 27 de abril de 1914. Estudou em Congonhas (MG), no Seminário Menor dos Padres Redentoristas, cursou Filosofia e Teologia no Seminário Maior dos Redentoristas e foi ordenado sacerdote em 18 de dezembro de 1938 em Tietê (SP). Foi professor no seminário de Congonhas, Missionário Paroquial, tendo pregado missões em Minas Gerais e São Paulo e pároco da paróquia São Sebastião em Coronel Fabriciano (MG). No dia 28 de fevereiro de 1970, tomou posse em Presidente Prudente como 2° Bispo Diocesano.
Durante seu episcopado, realizou grandes ações em Presidente Prudente: dividiu a Diocese em três regiões pastorais, publicou o primeiro Boletim Diocesano "A Diocese", constituiu o Conselho de Presbíteros da Diocese, instituiu a Primeira Turma de Missionários Extraordinários da Comunhão Eucarística, criou o Primeiro Plano de Pastoral da Diocese e publicou os Estatutos das OVS (Obras Vocacionais Sacerdotais). Faleceu em Belo Horizonte (MG) no dia 19 de junho de 2001.
*Com informações do livro Polianteia Diocesana
5. 16/10/1962 - Bispo Tomás Guilherme (Thomas William) Murphy, C.SS.R. †, bispo emérito de Juazeiro, BA (*norte-americano, *17/12/1917 †06/07/1995)

Tomás Guilherme Murphy (17 de dezembro de 1917 – 6 de julho de 1995) foi um bispo católico nascido nos Estados Unidos. Ele serviu como o primeiro bispo da Diocese de Juazeiro, no estado da Bahia , Brasil, de 1962 a 1973. Ele então serviu como bispo auxiliar da Arquidiocese de São Salvador da Bahia de 1973 a 1995.
6. 07/01/1963 - Bispo Bernardo José Nolker, C.SS.R.. †, bispo emérito de Paranaguá, PR (*norte-americano, *25/09/1912 †17/01/2000)

O primeiro Bispo de Paranaguá foi Dom Bernardo José Nolker, CSSR, redentorista, norte-americano, nascido a 25 de setembro de 1912.
Fez seus estudos nos seminários redentoristas, nos Estados Unidos.
Foi ordenado presbítero, a 18 de junho de 1939.
Em 1941 foi destinado ao Brasil, exercendo o ministério como vigário paroquial em Ponta Grossa, Tibagi, Monte Alegre, Paranaguá e Bela Vista (Paraná), pároco de Ponta Porá (MS), Reitor do Seminário Redentorista em Ponta Grossa e novamente pároco em Paranaguá.
Foi nomeado a 07 de janeiro de 1963, ordenado a 25 de abril seguinte e empossado a 06 de junho do mesmo ano como primeiro Bispo de Paranaguá - PR
7. 24/04/1964 - Bispo Mário Roberto Emmett Anglim, C.SS.R. †, bispo titular de Guaguari, Prelado de Coari, AM (*norte-americano, *04/03/1922 †13/04/1973)

Robert Emmett Anglim nasceu em Lombard, Illinois . Estudou no Seminário Menor Redentorista , no St. Joseph's College, em Kirkwood, Missouri . Frequentou o noviciado em De Soto, Missouri , onde professou os votos religiosos como Redentorista na Província de St. Louis. Estudou para o sacerdócio no Seminário Imaculada Conceição, em Oconomowoc, Wisconsin , onde foi ordenado em 6 de janeiro de 1948. Anglim serviu como missionário na Vice-Província de Manaus, Brasil até 24 de abril de 1964, quando o Papa Paulo VI o nomeou o primeiro prelado da recém-criada Prelazia Territorial de Coari. Ele foi nomeado Bispo Titular de Gaguari por Paulo VI em 23 de março de 1966 e foi consagrado bispo pelo Arcebispo John Patrick Cody de Chicago em 2 de junho de 1966. Os principais co-consagradores foram o Arcebispo João de Souza Lima de Manaus e o Bispo Tomás Guilherme Murphy , C.Ss.R. de Juazeiro . Anglim participou da terceira e quarta sessões do Concílio Vaticano II e foi responsável por iniciar as reformas do Concílio na prelazia. Em 2 de maio de 1970, foi nomeado Administrador Apostólico da Prelazia Territorial de Lábrea . Ele ocupou o cargo por pouco mais de um ano, quando um novo prelado foi nomeado em 7 de junho de 1971. O bispo Anglim serviu a Prelazia de Coari por um total de nove anos antes de sua morte em 13 de abril de 1973
8. 27/10/1966 - ARCEBISPO Juvenal Roriz, C.SS.R.. †, ARCEBISPO emérito de Juiz de Fora, MG (*goiano, *12/10/1920 †13/12/1994)

Dom Juvenal Roriz nasceu na cidade de Goiás Velho, Goiás, no dia 12 de outubro de 1920. Estudou o curso de humanidade (ginásio e cientifico), no Seminário Redentorista Santo Afonso, em Aparecida do Norte. Entre os anos de 1940 e 1946, cursou Filosofia e Teologia no Seminário Redentorista Santa Terezinha, em Tietê, São Paulo. Foi ordenado sacerdote no dia 28 de junho de 1946, assumindo como Vigário Coadjutor em Aparecida do Norte. Entre os anos de 1947 e 1950, especializou-se em filosofia pela Universidade Gregoriana, em Roma, tornando-se doutor em filosofia. De volta ao Brasil, em 1950, dedicou-se ao magistério de filosofia no Seminário Maior Redentorista, em Tietê. Em 1953, retomou à Roma como Vice-procurador e Secretário do padre Geral da Congregação Redentorista. Em 1957, retornando novamente ao Brasil, assumiu diversos trabalhos neste período, tais como: professor no Seminário maior em Tietê; Missionário em vários estados do país; primeiro Vigário Redentorista em Brasília -DF; nomeado para o Prelado de Rubiataba, Goiás, pela Santa Sé em 28 de outubro de 1966; em 15 de agosto, recebeu o título de Lemelefa, pelo Papa Paulo VI. Em 11 de outubro de 1967 foi ordenado Bispo por Dom Sebastião Baggio, então Núncio Apostólico no Brasil, e designado pelo Papa Paulo VI para a Arquidiocese de Juiz de Fora, em 13 de maio de 1978. Tomou posse em 20 de agosto de 1978, com o lema: "Graça e Paz". Em 7 de fevereiro de 1990, renunciou à Arquidiocese de Juiz de Fora, em razão de grave problema de saúde, retomando para Goiás. Morreu em 13 de dezembro de 1994.
9. 09/12/1966 - Bispo Tiago Gerardo Cloin, C.SS.R. †, bispo de Barra (do Rio Grande), BA (*holandês, *12/04/1908 †24/10/1975)
10. 15/08/1967 - Bispo James (Jaime) Collins, C.SS.R.. †, bispo emérito de Miracema do Tocantins, TO (*irlandês, 26/02/1921 †04/10/2002). Nascido em Moyvane.

Nasceu em 26/02/1921 na Irlanda na Diocese de Kerry, filho de Michael Collins e Catherine Collins. Teve sete irmãos, dentre eles um sacerdote missionário e uma irmã religiosa. Foi ordenado Padre no dia 03/09/44 por D. Miguel, Bispo de Galvay, aos 23 anos. Por um ano e meio trabalhou como funcionário da revista redentorista Irlandesa "Redemptorist Record". Em 1947 foi enviado para as Ilhas Filipinas na Ásia, ficando até 1960. Neste período desempenhou por 3 anos o papel de Superior do Convento dos Padres Redentoristas em Jacloban, construindo lá uma Igreja. No ano de 1960 foi chamado para a Irlanda com a finalidade de ser o líder de uma turma de missionários que iriam para o Brasil. No Brasil foi residir em Pedro Afonso e tomou posse como 5º Vigário desta cidade em 22/08/60. Como Vigário desenvolveu trabalhos missionários visitando as outras cidades pertencentes a Paróquia. Construiu Capelas. Na educação, aumentou o número de professores e de alunos na Escola Paroquial, obteve para os Padres Redentoristas o cuidado pelo Ginásio Cristo Rei. Viabilizou a distribuição de alimentos aos mais necessitados. Recebeu municípios de Tupirama e Tupiratins. Em 1967 foi ordenado Bispo da Prelazia de Miracema do Norte. Assumiu a vocação e formação de novos sacerdotes, conseguindo ordenar oito religiosos. Abriu espaço para participação e formação dos leigos na Igreja. Fundou novas Paróquias, construiu Escolas para os mais carentes, abriu a escola Agrícola em Pedro Afonso, construiu e equipou a Maternidade Dona Domingas, construiu o Centro de Treinamento de Líderes (CTL) onde funcionava o Seminário Menor Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, fundado em 20/02/1981. Era um Pastor dedicado e sempre preocupado com o povo, tendo como zelo a Catedral de Santa Terezinha do Menino Jesus, em Miracema, uma herança de fé, ação e trabalho de evangelização.
11. 12/12/1974 - Bispo José Rodrigues de Souza, C.SS.R.. †, bispo emérito de Juazeiro, BA (*fluminense, *25/03/1926 †09/09/2012)

O Bispo dos Excluídos de Juazeiro - BA
Dom José nasceu no Estado do Rio de Janeiro, em 1926. Foi professor de português no Seminário de Aparecida (SP), e entre 1966 e 1968 fez o Curso de Especialização em Catequese e Pastoral em Bruxelas. Voltando ao Brasil, trabalhou nas Missões em São Paulo, Minas, Paraná e Amazonas. Em 1970 foi eleito Superior Provincial dos Missionários Redentoristas de Goiás e Distrito Federal. Em 1975 foi ordenado Bispo e nomeado para a Diocese de Juazeiro. Na ocasião, a construção da Hidroelétrica de Sobradinho tinha desalojado 72.000 pessoas. Dom José entrou logo na luta em defesa dessas pessoas. Foi a primeira das muitas lutas pelos direitos dos pobres do sertão na qual ele se envolveu, enfrentando inclusive a ferocidade da ditadura militar. Sua capacidade de luta, seu sentimento de solidariedade com o povo excluído e sua intransigência na defesa dos direitos humanos, fizeram que ele fosse freqüentemente acusado (pelos mais favorecidos, é claro,) de ter uma atuação mais política que religiosa. Desde que chegou a Juazeiro promoveu nove Pastorais Sociais (da Terra, da Criança, da Juventude do Meio Popular, da Mulher Marginalizada, da Saúde, dos Pescadores, Carcerária); criou o Setor Diocesano da Comunicação Audiovisual, com uma Biblioteca com 45.000 volumes, equipamentos de produção de rádio e televisão, jornalismo impresso, uma locadora com 2.000 títulos de vídeos para escolas e professores além de 3 programas de rádio semanais. Foi o criador do projeto Cisternas Caseiras (para armazenar água de chuva), de tanto sucesso que o Ministério do Meio Ambiente pretende copiá-lo. Dom José já prestou depoimento em numerosas CPIs, como aquela – sobre a grilagem na Bahia em 1977; na Comissão da Bacia do São Francisco em 1978, quando falou nos problemas causados pela construção da Barragem de Sobradinho – e na do Terror em 1981 entre outras. Dom José participou de numerosos debates sobre a seca e a fome no nordeste. Membro da Associação Bahiana de Imprensa durante seis anos seguidos Dom José recebeu o Troféu Mandacaru de Ouro, criado por um grupo de jornalistas da Bahia para homenagear os destaques do ano em política, economia, arte, cultura e religião. Em 1992 publicou-se sua biografia em alemão, já traduzida e publicada e sob o título "O Bispo dos Excluídos: Dom José Rodrigues". Começou na Diocese de Juazeiro a ideia de construção de cisterna para captação de água de chuvas, que virou política publica do governo federal. Ideia de D. José. A Pastoral da Mulher Marginalizada, criada por D. Tomaz, teve a sua consolidação no bispado de D. José.
12. 29/04/1976 - Bispo Aloísio Ariovaldo (Tarcísio) Amaral, C.SS.R.. †, bispo emérito de Campanha, MG (*paulista, *23/12/1919 †02/11/1994)

Dom Tarcísio Ariovaldo Amaral, CSSR, nasceu em Tabatinga (SP), em 23 de dezembro de 1919.
Foi ordenado sacerdote em Araraquara (SP), no dia 1º de agosto de 1943, por Dom Gastão Liberal Pinto, naquela época Bispo de São Carlos (SP). No Pontifício Ateneu Lateranense de Roma, de 1947 a 1951, laureou-se em "utroque jure". Regressando ao Brasil, foi nomeado professor de direito canônico no Seminário de Santa Teresinha, em Tietê. Ali ficou de 1951 a 1961. De fins de 1961 a começo de 1963, foi superior da comunidade e pároco de Nossa Senhora da Penha, em São Paulo (SP). Em 1963, foi escolhido para o Conselho Geral da Congregação. Em 1967, foi eleito superior geral, cargo pois que ocupou até 1973. Este período foi de grande importância para a Congregação, pois fazia sua atualização e sua volta às origens no espírito do Concilio Vaticano II. Voltando ao Brasil, foi designado diretor da Editora Santuário. Em 29 de abril de 1976, foi nomeado, pelo Papa Paulo VI, o primeiro Bispo de Limeira (SP), sendo ordenado e empossado no dia 25 de junho do mesmo ano, por Dom Carmine Rocco, então Núncio Apostólico no Brasil. Como Bispo de Limeira, assim se expressou na sua primeira mensagem: "É assim que me apresento a vocês. Não como candidato de mim mesmo, não voluntário para essa obra. Mas, como alguém que foi convocado agora e que agora se apresenta ao Senhor para o serviço. Não, porém constrangido, mas com alegria de mostrar transformado em serviço e dedicação aos que Ele ama". No seu governo pastoral da Diocese de Limeira, lançou os fundamentos para a organização da Diocese. Em outubro de 1976, juntamente com a Coordenação Diocesana estabeleceu os seguintes critérios: estruturas muito flexíveis; predomínio do aspecto pastoral; máxima participação das bases. Com esses critérios, foram criadas as primeiras estruturas diocesanas: para Administração… o Colégio de Consultores; para a Chancelaria… a Cúria Diocesana; para a Pastoral… as Vigararias Episcopais. Na assembléia diocesana, realizada no dia 29 de novembro de 1981, precedidas de assembléias paroquiais e regionais, lançou o 1º Plano de Pastoral da Diocese.
Desde o início de seu governo pastoral da Diocese de Limeira, sua grande preocupação foi com a formação dos futuros sacerdotes. A Diocese não tinha um Seminário próprio, assim alguns seminaristas estudavam em São Paulo e outros em Campinas (SP). Seu maior sonho era ter uma casa própria para a formação: um Seminário Diocesano. Em 14 de abril de 1984 foi transferido, pelo Papa João Paulo II, para a Diocese da Campanha (MG). Em 15 de maio de 1992, o mesmo Papa aceitou sua renúncia ao bispado, por motivos de saúde. Voltou a viver na comunidade redentorista, dedicando-se à pastoral no Santuário Nacional de Aparecida. Dom Tarcísio Ariovaldo Amaral faleceu na manhã do dia 02 de novembro de 1994, na Comunidade Redendorista do Santuário Nacional de Aparecida. Estava com quase 75 anos de idade, 56 anos de vida religiosa, 51 de sacerdócio e 18 de episcopado.
13. 06/12/1976 - Bispo Lélis Lara, C.SS.R.., †, bispo emérito de Itabira-Fabriciano, MG (*mineiro, *19/12/1925 †08/12/2016)

Dom Lelis Lara, nasceu em Divinópolis – MG, em 19 de dezembro de 1925. Foi ordenado padre, em Juiz de Fora, aos 02 de fevereiro de 1951. Presidiu a primeira Missa em sua terra natal no dia 13 de maio do mesmo ano. Foi professor em Gongonhas-MG de 1952 a 1954. Em 1954, Dom Lara viajou para Roma para estudar na Pontifícia Universidade Gregoriana e Angelicum, onde concluiu estudos de Nível Superior em Direito Canônico, Espiritualidade e Música. Doutorou-se em Direito Canônico, no ano de 1958. Nesse período escreveu sua Tese de Láurea: "De Requisitis in subiecto ordinationis ab Ecclesiae Exordiis Usque ad Conc. Nicaenum". De volta ao Brasil, em 1958, passou um ano em Missões e em 1959, Dom Lara assumiu a Cátedra de Direito Canônico, Liturgia e Espiritualidade no Seminário Maior Redentorista de Juiz de Fora, onde foi diretor espiritual e reitor do Seminário, permanecendo até 1970. No dia 06 de dezembro de 1976, foi nomeado Bispo Auxiliar da Diocese de Itabira-Coronel Fabriciano pelo Papa Paulo VI. No dia 02 de fevereiro de 1977, em Coronel Fabriciano, foi sagrado pelo Bispo Diocesano Dom Mário Teixeira Gurgel. Tendo como lema "Caritas omnia credit"(A caridade tudo crê – 1Cor. 13,7) . Preocupado e sensibilizado com a questão social das crianças e adolescentes sem referência familiares e abandonados, Dom Lara criou uma instituição onde pudesse abrigar e educar esses jovens. Assim, em 06 de maio de 1971, criou a Fundação Comunitária Fabricianense – FUNCELFA. Em 06 de dezembro de 1976, deu início à "Cidade do Menor", entidade ligada a FUNCELFA, para abrigar crianças e adolescentes. Na data da ordenação episcopal de Dom Lara, 02/02/1977, foi a primeira noite que 16 meninos dormiram na "Cidade do Menor". Na sua caminhada como Bispo Auxiliar de Itabira-Coronel Fabriciano, Dom Lara permaneceu a serviço de toda a Diocese, não se eximindo das funções anteriormente assumidas, além da sua ativa participação nas questões mais prementes e conflitantes da Região do Vale do Aço, agindo sempre em favor dos direitos humanos. Participou dos programas na TV Universitária de Coronel Fabriciano e na Rádio Educadora de Coronel Fabriciano, Rádio Milícia da Imaculada de São Paulo. Também teve participação nos programas da TV Cultura, em Itabira.
Em 1977, Dom Lara se integrou à Comunidade Episcopal do Regional Leste II da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB. Nas Assembleias da CNBB se fez presente assumindo funções de grande importância para o conjunto do Episcopado Brasileiro, como também para os fieis e população brasileira, tais como trabalhar nas Comissões de estudos sobre a conjuntura nacional. Em 1991 assumiu o Colégio Técnico Pe. De Man e 1992, o Instituto Católico de Minas Gerais – ICMG, sucessor da PUC – Campus de Coronel Fabriciano. Dom Lara foi nomeado Grão Chanceler da Sociedade Educacional União e Técnica – SEUT, mantenedora do ICMG, declarado Centro Universitário UNILESTE aos 06 de junho de 2000.
Em 1998, Dom Lelis Lara foi nomeado Moderador do Tribunal Eclesiástico do Regional Leste II, da CNBB, sediado em Belo Horizonte. E em 06 de dezembro de 1995, nomeado Bispo-coadjutor e, em 22 de maio de 1996,tornou-se o 3º Bispo Diocesano da Diocese de Itabira-Cel. Fabriciano, pela Renúncia de Dom Mário Teixeira Gurgel. Em 23 de junho de 1996, assumiu a Diocese – "transmissão do báculo". Dom Lelis Lara faleceu no dia 08 de dezembro de 2016, solenidade da Imaculada Conceição.
14. 05/05/1978 - Bispo Gutemberg Freire Régis, C.SS.R., Prelado Emérito de Coari, AM (amazonense, *14/08/1940). Nascido em Lago do Anamã.

A adolescência Pastoral da Prelazia de Coari começou com a posse de um filho nativo como seu Bispo. Nascido no dia 14 de agosto de 1940, no lago do Anamã. Localidade ponta de São João acima do barracão mangueira. Pai Joaquim da Silva Régis, mãe Luiza Freire Régis.
Em 1952 entrou no seminário redentorista em Coari. Era chamada "Escola Apostólica Santíssimo Redentor". Em 22 de junho de 1966 foi ordenado padre na capela do colégio. E em 1967 terminou o curso de Teologia em Oconomowoc e foi para a cidade de Saint Louis iniciar o Ano Pastoral na Paróquia Redentorista de Santo Afonso. Em agosto de 1967, tendo solicitado retorno antecipado para o Brasil sem fazer o Ano Pastoral, viajou para o Brasil. Em 13 de agosto de 1967 celebrou a primeira missa em Manaus na Paróquia Nossa Senhora Aparecida. Em 1973 lecionou técnicas de aconselhamento no CENESCH e em 18 de outubro de 1974 foi nomeado Prelado da Prelazia de Coari (Bula de Nomeação). Tomando posse no dia 1º de dezembro de 1974. "Volto hoje a Igreja da Prelazia de Coari onde nasci, a qual fui integrado pelo batismo. Foi dentro desta igreja que entendi melhor minha vontade de servir ao povo de Deus, nos anos em que passei no seminário aqui em Coari" disse Dom Gutemberg. Em 05 de maio de 1978 recebeu autorização para ser ordenado Bispo o que aconteceu no dia 23 de julho do mesmo ano foi ordenado Bispo em Coari. O seu lema episcopal: "ESTAREI SEMPRE CONVOSCO", expressa uma confiança em Cristo diante de seus limites e fragilidades e promessa de dedicação no serviço pastoral. Em 2006 tendo entrado em entendimento com a Nunciatura, recebeu um Coadjutor em vista de sua renuncia a administração da Prelazia de Coari dentro de um ano, por esgotamento e desejando novo dinamismo e planejamento pastoral para a Prelazia que não podia mais oferecer. Depois de certo tempo de espera a proposta foi aceita e Dom Joércio Gonçalves Pereira CSSR, foi nomeado Bispo coadjutor da Prelazia de Coari, tomando posse em fevereiro de 2006.
15. 29/01/1979 - Bispo Patrício José Hanrahan, C.SS.R. †, bispo de Santíssima Conceição do Araguaia, PA (*irlandês, *24/10/1925 †25/05/1993). Nascido em Dublin.
16. 28/04/1979 - Bispo Alfredo Ernest Novak, C.SS.R.. †, bispo emérito de Paranaguá, PR (*norte-americano, *02/06/1930 †03/12/2014)

Dom Alfredo Emest Novak-americano era filho de Frank Novak e Mary Tomes. Foi ordenado ao sacerdócio em 2 de junho de 1956, por Albert Gregory Meyer, Arcebispo de Milwaukee. Enviado para o Brasil em 1958 e serviu por dez anos como missionário no Amazonas. De 1968 a 1979, exerceu a função de Coordenador dos Meios de Comunicação Social e da Campanha da Fraternidade da CNBB. O Papa João Paulo II o nomeou Bispo Auxiliar de São Paulo e bispo titular de Vardimissa em 19 de abril de 1979. Foi ordenado no 27 de maio seguinte, na catedral da Sé, pelo Cardeal Dom Paulo Evaristo Arns, OFM; os co-consagradores foram José Ivo Lorscheiter, Bispo de Santa Maria, e Aloísio Ariovaldo Amaral CSsR, Bispo de Limeira. Foi designado bispo auxiliar da região Lapa de São Paulo, aí servindo durante dez anos. A 15 de março de 1989, o Papa João Paulo II o transferiu para a Diocese de Paranaguá, tomando posse a 13 de maio seguinte. O Papa Bento XVI aceitou seu afastamento no dia 2 de agosto de 2006, quando se tornou bispo emérito. Em outubro de 2013, recebeu da Assembleia Legislativa do Paraná o título de Cidadão Honorário do Paraná.
Dom Alfredo Novak faleceu no dia 3 de dezembro de 2014, na cidade de Campina Grande do Sul. Foi enterrado na cripta da Catedral Diocesana Nossa Senhora do Santíssimo Rosário.
17. 15/10/1979 - Bispo José Carlos de Oliveira, C.SS.R., Bispo Emérito de Rubiataba-Mozarlândia, GO (paulista, *14/03/1931). Nascido em Aparecida.

Era dia 14 de março; o ano, 1931. Na cidade que abriga a grande Basílica Nacional, na cidade de Aparecida, interior de São Paulo, nascia o filho do casal Carlos de Souza e Judith Oliveira. Deram a ele o nome de José Carlos de Oliveira e nós aprendemos a chamá-lo de Dom Carlinhos.
Missionário Redentorista, Bispo emérito da Diocese de Rubiataba-Mozarlândia, Dom Carlinhos completa 91 anos de uma vida marcada pela simplicidade, humildade, amor aos pobres e ao Evangelho. Entrou para o seminário ainda novo, aos 13 anos de idade e em Janeiro de 1957 foi ordenado sacerdote. Com grande zelo pastoral, foi pároco, pregou missões e foi escolhido como Superior Provincial dos Redentoristas. No ano de 1979, foi chamado para outra missão: ser o segundo bispo da Diocese de Rubiataba-Mozarlândia, missão que exerceu até 2008.
Dom Carlinhos passou quase um terço da vida como bispo neste interior goiano, na Diocese de Rubiataba-Mozarlândia. Durante os 29 anos de episcopado, destacou-se pelo testemunho evangélico de cuidado com os mais necessitados, de modo especial os indígenas. Foi também grande missionário das vocações: considerando que o Seminário foi a obra mais importante para o futuro da Igreja Diocesana, deu o máximo de si pelas vocações e o transformou na "menina de seus olhos". Com as sementes lançadas vieram os primeiros frutos e muitos outros sacerdotes foram surgindo a partir do testemunho sempre fiel do pastor diocesano.
No campo social, Dom Carlinhos teve importante participação também na fundação da Rádio Vale FM, Faculdade de Ciências e Educação de Rubiataba (hoje UniEvangélica), Comunidade Terapêutica Vida Nova.
Agora, ao completar 91 anos, residindo em Aparecida do Norte, aos pés da Mãe Aparecida, continua, na simplicidade de sempre, a ser o fiel intercessor pela Diocese onde consumiu sua vida com alegria.
Homem dos "vivas", hoje toda diocese, em uma só voz diz "Viva Dom Carlinhos"!
Fonte: Pascom/Diocese de Rubiataba-Mozarlândia
18. 23/10/1985 - Bispo Pedro Fré, C.SS.R. †, bispo emérito de Barretos, SP (*paulista, *30/08/1924 †03/04/2014)

Nasceu em Cerquilho, São Paulo, quando esta ainda era distrito do município de Tietê, filho de Anna Luvizotto e Andrea Fré.
Em Tietê foi ordenado presbítero pelas mãos de Dom José Carlos de Aguirre, bispo de Sorocaba.
Foi superior da Comunidade Religiosa do Santuário Nacional, de 1965 a 1967 e de 1979 a 1984. De 1970 a 1972 foi reitor da Igreja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e superior da Comunidade Religiosa, em São João da Boa Vista. De 1971 a 1979, exerceu seu ministério no exercício da pregação das Missões Populares, percorrendo diversos estados brasileiros e residindo nas comunidades redentoristas de São João Boa Vista, Tietê e Araraquara.
No dia 28 de outubro de 1985, o Papa João Paulo II o nomeou bispo de Corumbá, Mato Grosso do Sul, substituindo a Dom Vitório Pavanello, SDB, que fora nomeado arcebispo coadjutor da Arquidiocese de Campo Grande. Sua ordenação episcopal ocorreu em 5 de janeiro de 1986, na Basílica de Aparecida, por Dom Carlo Furno, então núncio apostólico, auxiliado por Dom Geraldo Maria de Morais Penido, arcebispo de Aparecida, e por Dom Ladislau Paz, SDB, bispo-emérito de Corumbá. Três anos depois, foi transferido para a Diocese de Barretos, onde substituiu a Dom Antônio Maria Mucciolo, nomeado arcebispo de Botucatu.
Permaneceu à frente daquela diocese por onze anos. Em 20 de dezembro de 2000, o papa João Paulo II aceitou sua renúncia por atingir a idade limite recomendada. A partir daí, residiu nas comunidades redentoristas de Santa Teresinha, em Tietê, e no Convento do Santuário Nacional, em Aparecida.
Em 2010, dom Pedro passou por cirurgia de hérnia. Padecendo de problemas cardíacos, Dom Pedro Fré faleceu aos 89 anos, na madrugada do dia 3 de abril de 2014, em Aparecida.[1]
19. 08/12/1985 - ARCEBISPO Altamiro Rossato, C.SS.R. †, ARCEBISPO emérito de Porto Alegre, RS (*gaúcho, *23/06/1925 †13/05/2014)

Altamiro Rossato nasceu em Campininha, município de Tuparendi , Rio Grande do Sul e foi ordenado sacerdote em 1951 em São Paulo
Rossato continuou seus estudos em Roma, Itália, na Pontifícia Universidade de Santo Tomás de Aquino, Angelicum, concluindo o Doutorado em Filosofia em 1953 e o Doutorado em Teologia em 1955.
Foi ordenado bispo na cidade de Marabá, Pará , em 1985. Tornou-se arcebispo de Porto Alegre em 1989 e exerceu essa função até 2001.
Ele morreu no hospital São Francisco, em Porto Alegre, aos 88 anos, em decorrência de falência múltipla de órgãos
20. 23/08/1989 - Bispo Czeslaw (Ceslau) Stanula, C.SS.R.., †, Bispo Emérito de Itabuna, BA (*polonês, *27/03/1940 †14/05/2020).

Foi ordenado sacerdote no dia 9 de julho de 1964 por Dom Jerzy Karol Ablewicz, bispo de Tarnów na Polônia, foi eleito bispo da Diocese de Floresta em 17 de junho de 1989, sagrado bispo no dia 5 de maio de 1989 em Salvador, foi transferido para a Diocese de Itabuna em 27 de agosto de 1997.
Dom Ceslau Stanula chegou ao Brasil no dia 12 de abril de 1972 para Bom Jesus da Lapa, ocupou as funções de Superior da Missão Redentorista da Bahia durante 9 (nove) anos, Reitor do Santuário Bom Jesus da Lapa, Pároco da Paróquia, Vigário Geral da Diocese, Professor do Colégio de São Vicente, Diretor da Gráfica "Bom Jesus", Assistente Eclesiástico e orientador da Congregação das Filhas de Fátima e pregando também as missões populares. Aqui escreveu um pequeno "Catecismo Popular". Foi nomeado Bispo Diocesano de Floresta – Pernambuco, pelo Santo Padre o Papa João Paulo II, no dia 23 de agosto de 1989, recebeu a Ordenação Episcopal na Paróquia de Ondina. Como bispo da Diocese de Floresta foi eleito bispo referencial da Pastoral Familiar, animador da Vida Consagrada na CNBB Regional NE II. Foi transferido pelo Papa João Paulo II para a vacante diocese de Itabuna (BA), tomou pose no dia 26 de outubro de 1997, onde exerceu seu ministério episcopal por 20 anos, até que se tornou bispo emérito ano de 2017, quando se aposentou
A partir da daí, retornou para a Congregação Redentorista, residindo na Comunidade Redentorista Santo Afonso em Salvador (BA) e colaborando com as celebrações na Paróquia da Ressurreição do Senhor e no Carmelo da Bahia. Morreu no dia 14 de maio de 2020 aos 80 anos.
21. 18/04/1990 - Bispo Francisco Batistela, C.SS.R.. †, bispo emérito de Bom Jesus da Lapa, BA (*paulista, *30/09/1931 †20/10/2010)

Nasceu em Cerquilho SP, a 30.09.1931. Seus pais: João Batistela e Luiza Módolo . É o 8º filho do casal. Teve 3 irmãs que se tornaram Religiosas. Duas já são falecidas. Entrou para o Seminário Santo Afonso, em Aparecida, a 18.01.1943. Terminou o curso em 1950. Fez o Noviciado em Pindamonhangaba, durante o ano de 1951. Aí fez sua Profissão Religiosa na Congregação do Santíssimo Redentor a 02.02.1952. Os estudos de Filosofia e Teologia foram realizados no Seminário Santa Teresinha, em Tietê SP. A Profissão Perpétua aconteceu a 02.02.1955. Foi Ordenado Sacerdote em Tietê a 25.01.1957, por Dom José Carlos de Aguirre, Bispo de Sorocaba. Durante o ano de 1958, fez o Tirocínio Pastoral, na Paróquia de Nossa Senhora da Penha, em São Paulo SP. De janeiro de 1959 a fins de 1964, trabalhou no Santuário e Paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida SP. De 1965 a começos de 1970, foi Superior da Comunidade e Pároco em Garça SP. De 1970 a 1972, foi Superior da Comunidade e Reitor do Santuário de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida SP. De 1973 a 1975, foi Vigário Paroquial da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida. De 1976 a 1978, foi Superior da Comunidade e Reitor da Igreja de Santa Cruz, em Araraquara SP. De 1979 a 1981, fez parte da Equipe Missionária, morando em São João da Boa Vista SP. De 1982 a 1984, foi Superior e também missionário na Comunidade Santa Teresinha, em Tietê SP. Em janeiro de 1985, foi nomeado Pároco da Paróquia de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida e, em 1987, foi também nomeado Superior da Comunidade das Comunicações. A 18 de abril de 1990, o Santo Padre João Paulo II designou-o como Bispo da Diocese de Bom Jesus da Lapa BA. Foi Ordenado Bispo no dia 01.07.1990, na Basílica Nacional de Aparecida, sendo Sagrantes: Dom Geraldo Maria de Morais Penido, Arcebispo de Aparecida; Dom Pedro Fré C.Ss.R, Bispo de Barretos e Dom Juvenal Roriz C.Ss.R, Arcebispo emérito de Juiz de Fora. Tomou posse como Bispo Diocesano de Bom Jesus da Lapa a 29.07.1990. A 28.01.2008, o Papa Bento XVI aceitou sua renúncia ao Bispado de Bom Jesus da Lapa. A partir de então, passou a residir na Comunidade Redentorista Santa Teresinha, em Tietê SP. Estando em Aparecida, nos últimos meses, foi acometido por uma grave pneumonia. Internado no Hospital Frei Galvão, em Guaratinguetá SP, veio a falecer às 17h00 de 20.10.2010. Descanse em Paz! O velório acontece no Santuário de Aparecida. Missa de corpo presente às 16h00, dia 21, na Basílica Nacional, seguindo-se o sepultamento no Cemitério Santa Rita.
22. 18/12/1996 - Bispo Jacson Damasceno Rodrigues, C.SS.R.. †, bispo titular de Lamphua, auxiliar de Manaus, AM (*amazonense, *01/01/1948 †16/03/1998). Nascido em Manaus.

Jackson Damasceno Rodrigues, nasceu em 1 de setembro de 1948, na cidade de Manaus, mesma cidade onde em 6 de agosto de 1978, foi ordenado padre e, em 9 de março de 1997, recebeu a ordenação episcopal pelas mãos de Dom Luiz Soares Vieira, estando presente também Dom Gutemberg Freire Régis (CSsR) e Dom Evangelista Alcimar Caldas (OFM), seu lema escolhido foi: Evangelizare Pauperibus et a Pauperibus Evangelizari – Evangelizar aos pobres e por eles ser evangelizado. Faleceu com 49 anos.
23. 30/11/2005 - Bispo Joércio Gonçalves Pereira, C.SS.R.., prelado emérito de Coari, AM (mineiro, *03/09/1953).

Dom Joércio foi ordenado padre no dia 26 de fevereiro de 1983. Em 2005 foi nomeado prelado coadjutor de Coari e recebeu a ordenação episcopal das mãos de Dom Aloísio Lorscheider. Seu lema episcopal é Eu vos escolhi.
Em fevereiro de 2007 sucedeu a Dom Gutemberg Freire Régis como bispo prelado de Coari, função que exerceu até julho de 2009, quando tornou-se prelado emérito daquela prelazia. Atualmente, reside em Aparecida e ajuda seus confrades no Santuário Nacional.
24. 01/02/2006 - Bispo José Luiz Ferreira Salles, C.SS.R.., Bispo de Pesqueira, PE (paulista, *23/01/1957).

Dom José Luiz Ferreira Salles nasceu em 23 de janeiro de 1957, na cidade de Itirapina (SP). É filho de Luiz Ferreira Salles (falecido) e Abigail Aparecida Leme Soares Salles. Em 1970 entrou para a Congregação do Santíssimo Redentor. Fez sua profissão religiosa em 31 de janeiro de 1982. Foi ordenado sacerdote no dia 14 de dezembro de 1985. Foi ordenado Bispo em 17 de março de 2006, titular de Tipasa na Numídia.
Aos 25 de junho de 2011 teve seu nome divulgado como membro da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz da CNBB.
No dia 15 de fevereiro de 2012 o Papa Bento XVI o nomeou bispo diocesano de Pesqueira. Vindo a tomar posse da Sé Pesqueirense em 14 de Abril de 2012.
Em 1 de outubro de 2021, em sua segunda carta pastoral, Dom Luiz reconheceu a grande probabilidade do caráter sobrenatural da experiência vivida por Maria da Conceição Silva (1920-1999) e por Maria da Luz Teixeira de Carvalho (1922-2013), que afirmavam ter tido visões da Virgem Maria na Vila de Cimbres entre 1936 e 1937, afirmando que as mensagens comunicadas durante as alocuções com as videntes estão em consonância com a fé cristã e a doutrina católica.
25. 12/03/2008 - Arcebispo Fernando José Monteiro Guimarães, C.SS.R.., arcebispo do Ordinariato Militar do Brasil (pernambucano, *19/07/1946).

Filho de Antônio Monteiro Guimarães e Judith Bacelar Guimarães foi batizado aos 27 de outubro de 1946 na Igreja da Torre, em Recife. Em 1958 ingressou no Seminário Menor dos Redentoristas em Garanhuns, onde permaneceu até 1961; no ano seguinte, até 1963 completou os estudos no Seminário Redentorista de Campina Grande. Depois do noviciado, emitiu a profissão religiosa na Congregação do Santíssimo Redentor no dia 25 de janeiro de 1965, cursando posteriormente as faculdades de Filosofia e Teologia no Seminário Maior Redentorista em Juiz de Fora, até 1969.onde foi ordenado presbítero. De 1972 a 1980 exerceu o seu sacerdócio na Arquidiocese do Rio de Janeiro como assessor do Cardeal Dom Eugênio Sales; foi ainda membro do Colégio de Consultores e do Conselho Presbiteral da Arquidiocese.
Em 1980 chamado a Roma desempenhou diversas funções na Santa Sé. Em 1989 obteve o doutorado em Teologia Moral pelo Instituto Alfonsianum de Roma, e o mestrado em Direito Canônico pelo Ateneo Romano della Santa Croce. A partir do ano 2000 foi chefe do Departamento responsável pelo setor que se ocupa da vida e do ministério dos presbíteros no mundo da Congregação para o Clero, no Vaticano. Foi perito no Sínodo dos Bispos de 1990, sobre a Formação sacerdotal nas atuais circunstâncias.
Em 12 de março de 2008, foi nomeado Bispo de Garanhuns, pelo Papa Bento XVI. Foi ordenado bispo em 31 de março de 2008 pelas mãos do Cardeal Cláudio Hummes, Prefeito da Congregação para o Clero na Igreja de Santo Afonso de Ligório na Via Merulana em Roma. Foram concelebrantes dessa cerimônia o Cardeal Crescenzio Sepe, Arcebispo de Nápoles e Mons. Mauro Piacenza, Secretário da Congregação para o Clero. Tomou posse na Diocese de Garanhuns no dia 1 de junho de 2008.
No dia 25 de janeiro de 2010, o Papa Bento XVI, nomeou Dom Fernando José membro do Supremo Tribunal da Assinatura Apostólica.Também exerce as seguintes funções: é membro da Comissão Especial para o estudo das causas de declaração de nulidade da Sacra Ordenação e da dispensa das obrigações do diaconato e do presbiterato; é consultor da Congregação para as Causas dos Santos e é juiz externo do Tribunal de Apelação do Vicariato de Roma.
No dia 06 de agosto de 2014, foi nomeado Arcebispo do Ordinariado Militar do Brasil, pelo Papa Francisco.
No dia 06 de janeiro de 2021, Dom Fernando José Monteiro Guimarães, C.Ss.R. tomou posse canônica como Vigário Judicial do Tribunal Eclesiástico Interdiocesano e de Apelação de Brasília.
No dia 12 de março de 2022 o Papa Francisco aceitou sua renuncia como Ordinário do Ordinariado Militar do Brasil, nomeando no seu lugar Dom Marcony Vinícius Ferreira, antes bispo auxiliar de Brasília.
26. 16/12/2009 - Arcebispo José Luiz Majella Delgado, C.SS.R., Arcebispo de Pouso Alegre, MG (mineiro, *19/10/1953).

Natural de Juiz de Fora (MG), nascido em 19 de outubro de 1953. Membro da Congregação do Santíssimo Redentor, recebeu a ordenação sacerdotal em 14 de março de 1981. Foi nomeado bispo pelo papa emérito Bento XVI, em 16 de dezembro de 2009, sendo ordenado no dia 27 de fevereiro de 2010. Seu lema episcopal é "Servir por caridade".
Como padre, dedicou grande parte de seu ministério ao magistério. Foi professor no Seminário Redentorista de Aparecida; no Centro de Evangelização Missionária, em São Paulo. Foi também superior e diretor dos Seminários Redentoristas em Sacramento (MG) e em Aparecida; foi secretário da Organização dos Seminários e Institutos do Brasil (OSIB) no Regional Leste 2 da CNBB; secretário da Associação dos Liturgistas do Brasil; prefeito do Santuário Nacional de Aparecida; vigário paroquial em Sacramento e na Basílica de Aparecida; secretário executivo local para a Quinta Conferência Geral do Episcopado Latino-americano e Caribenho (CELAM), em Aparecida, no ano de 2007, tornando-se, em seguida, subsecretário adjunto geral da CNBB, em Brasília.
No dia 16 de dezembro de 2009, o Papa Bento XVI nomeou-o como Bispo da Diocese de Jataí (GO), sucedendo a Dom Aloísio Hilário de Pinho. Ordenado bispo em 27 de fevereiro de 2010 no Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida por Dom Geraldo Lyrio Rocha, foi empossado na Diocese de Jataí no dia 6 de março de 2010. Dom Majella exerceu a Presidência do Regional Centro-Oeste da CNBB entre os anos de 2010 e 2014, quando foi nomeado (28 de maio de 2014) Arcebispo de Pouso Alegre (MG), pelo Papa Francisco. Tomou posse no dia 02 de agosto de 2014 como 7º Bispo e 4º Arcebispo.
27. 15/06/2011 - Bispo Marek (Marcos) Marian Piatek, C.SS.R.., Bispo de Coari, AM (polonês, *10/10/1954).

Dom Marian Marek Piatek, C. Ss. R. ou Dom Marcos Piatek, Missionário Redentorista de Tuchów na Polonia, Filho de Alojza Piatek e Bronislaw Piatek. Ordenado sacerdote aos 05/06/1980, junto ao famoso santuário mariano de Nossa Senhora de Tuchów. Realizou os estudos teológicos no Instituto Teológico dos Redentoristas da Província de Varsóvia, ligado à Pontifícia Academia Teológica de Cracóvia. Pe.Marian Marek Piatek, CSSR, possui graduação em Teologia pelo Instituto de Teologia dos Missionários Redentoristas da Provincia de Vársovia PL (1980), mestrado em Teologia Moral pela Pontifícia Universidade Lateranense (Accademia Alfonsiana) (1983) e doutorado em Teologia Moral pela Pontifícia Universidade Lateranense (Accademia Alfonsiana) (1986) - Roma - Itália.
No mesmo ano chegou ao Brasil fazendo parte da Vice Província CSSR da Bahia.
No ano 2008 colaborou com o Centro Missionário Redentorista da Bahia cujo objetivo é formar os missionários/as leigos/as para as Santas Missões Populares. Em 2009 foi convidado para ser um dos colaboradores do "Acampamento de Publicações", na área de Teologia Moral Social, um projeto da Comissão Episcopal Pastoral para a Doutrina da Fé, da CNBB. Foi coordenador acadêmico do Curso de Extensão em Missiologia e Evangelização do Centro Missionário Redentorista da Bahia, em parceria com a Universidade Católica de Salvador-BA e da CNBB.
No dia 15 de Junho de 2011 depois de uma longa espera, finalmente o povo da Prelazia de Coari recebeu com grande alegria e satisfação o anúncio do seu novo Bispo, feito pelo Santo Padre Bento XVI, nomeou Bispo da vacante Prelazia de Coari, no Estado do Amazonas, o Reverendo Padre Marian Marek Piatek (Padre Marcos), CSSR da Congregação do Santíssimo Redentor.
28. 14/11/2012 - Arcebispo Darci José Nicioli, C.SS.R.., Arcebispo de Diamantina, MG (mineiro, *01/05/1959).

Dom Darci José Nicioli, CSsR, nasceu no dia 01 de maio de 1959, em Jacutinga (MG).
No dia 8 de março de 1986 foi ordenado sacerdote em sua cidade natal, por Dom Pedro Fré, C.Ss.R.. Neste mesmo ano seguiu para Roma, onde cursou o Mestrado em Teologia Dogmática, no Pontifício Ateneu Santo Anselmo, em Roma. Conselheiro Provincial da Província Redentorista de São Paulo, em 2003, e Superior da Casa Geral da Congregação Redentorista e do Santuário Internacional de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Roma, de 2005 a 2008.
Em dezembro de 2008 foi nomeado Reitor do Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida. Aos 14 de novembro de 2012 foi nomeado pelo Papa Bento XVI como bispo-auxiliar da Arquidiocese de Aparecida. Aos 9 de março de 2016 foi nomeado pelo Papa Francisco arcebispo metropolitano de Diamantina.
29. 21/10/2015 - Bispo Henrique Aparecido de Lima, C.SS.R.., Bispo de Dourados, MS (paranaense, *28/07/1964).

Nasceu em 28 de julho de 1964, no município de Toledo, no oeste do Paraná. É filho de Manoel Catarino de Lima e Sebastiana Onofre Lima. Na juventude, ingressou no Seminário de Santo Afonso da Congregação do Santíssimo Redentor. Em maio de 1999 emitiu os votos solenes, sendo ordenado sacerdote em 21 de novembro do mesmo ano. Ainda em 1999 formou-se em teologia.[1]
Em sua trajetória no sacerdócio, atuou na paróquia redentorista de Ponta Porã e pároco de Aquidauana, no Mato Grosso do Sul. Durante seis anos foi membro do Conselho de Consultores Diocesanos de Jardim e administrador diocesano de 2007 a 2008. No ano de 2007, foi eleito vigário da província e em outro de 2014, assumiu como provincial dos redentoristas de Campo Grande. Foi ainda, de 2009 a 2014, pároco da Paróquia Nossa Senhora de Fátima, em Telêmaco Borba, no Paraná. No dia 21 de outubro de 2015 foi nomeado bispo de Dourados pelo Papa Francisco.[1]
30. 24/02/2016 - Bispo Zenildo Luiz Pereira da Silva, C.SS.R., bispo de Borba, AM (capixaba, *06/06/1968).

Nasceu em Linhares, Espírito Santo. Aos cinco anos, transferiu-se com a família para Cacoal, Rondônia. Professou na Congregação do Santíssimo Redentor em 27 de dezembro de 1997. Estudou no seminário dos Redentoristas em Aparecida, São Paulo. Cursou Filosofia e Teologia no Centro de Estudos do Comportamento Humano, em Manaus, de 1994 a 2000. Recebeu a ordenação sacerdotal em 11 de agosto de 2001. Fez pós-graduação em Gestão de Pessoas pelo Centro Literatus, em Manaus. Foi pároco na paróquia Nossa Senhora de Nazaré, em Manacapuru, Amazonas, de 2001 a 2008, e na paróquia Perpétuo Socorro, de 2009 a 2011, no bairro Educandos, em Manaus. De 2011 a 2014, ocupou o cargo de vice-provincial de sua congregação. Em janeiro de 2015, foi empossado pároco da Catedral de Sant'Ana e São Sebastião, da Diocese de Coari. Em 24 de fevereiro de 2016, o Papa Francisco o nomeou bispo coadjutor da Prelazia de Borba, com direito à sucessão. Em 20 de setembro de 2017, sucedeu como titular da prelazia.
31. 08/03/2017 - Bispo Vicente de Paula Ferreira, C.SS.R.., Bispo titular de Castra Nova, auxiliar de Belo Horizonte, MG (capixaba, *27/10/1970).

Dom Vicente nasceu em 27 de outubro de 1970, em Araraí, Diocese de Cachoeiro de Itapemirim (ES). Completou os estudos de Filosofia na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), obtendo o Mestrado e o Bacharelado em Ciências da Religião. Em seguida, estudou Teologia na Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia (FAJE), em Belo Horizonte, e especializou-se em Psicologia na UFJF.
Fez a profissão religiosa como Redentorista em 12 de dezembro de 1992 e foi ordenado sacerdote em 16 de novembro de 1996.
Desempenhou os seguintes cargos: promotor vocacional (1997); formador do pré-noviciado (1998-2002) e do aspirantado (2003-2005); presidente da União dos Redentoristas do Brasil (2005-2011); superior provincial da Província do Rio de Janeiro-Minas Gerais-Espírito Santo (2005-2014); membro da Academia Alfonsiana de Roma (2012-2017); Formador dos estudantes de Teologia da Congregação Redentorista (Província do Rio), em Belo Horizonte (2014-2017).
Eleito bispo titular de Castra Nova e auxiliar de Belo Horizonte em 8 de março de 2017, recebeu a ordenação episcopal em 27 de maio de 2017.
Fonte: https://www.vaticannews.va/pt
32. 21/06/2017 - Bispo Francisco de Assis Gabriel dos Santos, C.SS.R..., bispo de Campo Maior, PI (paraibano, *05/02/1968).

Dom Francisco de Assis Gabriel dos Santos é paraibano, natural da cidade de Esperança, nascido em 5 de fevereiro de 1968.
Religioso da Congregação do Santíssimo Redentor, os Missionários Redentoristas, formou-se em Filosofia pelo Instituto Teológico e Pastoral, em 1994, e em Teologia, pelo Instituto Teológico São Paulo, com diploma pelo Instituto Santo Anselmo, de Roma, em 1999. Sua ordenação sacerdotal aconteceu em sua terra natal, no dia 22 de julho de 2000.
Em 2010, concluiu o curso de Jornalismo pela Universidade Católica de Pernambuco, chegando a produzir programas de rádio, entre eles, o "Caminhos da Fé", da Rádio Olinda (PE), e a publicação "Dom Helder Abrindo Caminhos".
Em 2017, atuando como vice provincial dos Redentoristas em Recife e pároco na paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Garanhuns (PE), foi nomeado pelo Papa Francisco como bispo da diocese de Campo Maior, no dia 21 de junho.
Dom Francisco é vice-presidente do Regional Nordeste 4 desde 2019.
33. 04/05/2022 - Bispo Geraldo Freire Soares, C.SS.R.., bispo de Iguatu, CE (pernambucano, 06/01/1967).

Nascido no dia 6 de janeiro de 1967, na cidade de Sertânia (PE), diocese de Pesqueira, padre Geraldo Freire Soares é filho de José Generoso Freire e Judite Freire Soares. É o terceiro de 10 irmãos. No dia 11 de fevereiro de 1999, na igreja matriz de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, Madalena, Recife, fez sua consagração perpétua na Congregação do Santíssimo Redentor. Terminados os estudos em São Paulo, retornou para a Vice Província no ano de 2000, morando na comunidade de Campina Grande (PB). Em seu ministério sacerdotal, atuou em Campina Grande (PB); foi ecônomo da vice província do Recife; conselheiro provincial, de 2002 a 2004; e reitor do Aspirantado Redentorista, entre 2003 e 2004. No dia 20 de novembro de 2004, foi eleito superior provincial da Vice Província do Recife, sendo reeleito em 2007. Terminado o mandato, foi transferido, em 2011, para Arapiraca, com a missão de reitor do Aspirantado Redentorista e coordenador da Área Pastoral Cristo Redentor. No dia 08 de fevereiro de 2013, tomou posse como Administrador paroquial na Paróquia do Sagrado Coração de Jesus, na arquidiocese de Natal (RN). Foi nomeado, em 2014, pelo arcebispo de Natal, dom Jaime Vieira Rocha, como vigário episcopal para a Vida Religiosa.
Em novembro de 2014, foi eleito, pela terceira vez, superior provincial da Vice Província do Recife. Em outubro de 2018, foi nomeado pelo arcebispo de Aracaju (SE), dom João Costa, como administrador paroquial, na paróquia Nossa Senhora Aparecida. Em fevereiro de 2019, tomou posse como pároco na Paróquia do Santíssimo Redentor, na diocese de Penedo, em Arapiraca (AL), função que exerceu até ser nomeado bispo da Diocese de Iguatu, junto com a de superior da comunidade Religiosa Redentorista e formativa de Arapiraca. É também Membro do Conselho Presbiteral da diocese de Penedo.
34. 19/10/2022 - Bispo Geraldo de Paula Souza, C.SS.R., bispo titular de Tinista e auxiliar de Niterói, RJ (paranaense, *01/11/1961). Nascido em Assaí, PR.

Mons. Geraldo de Paula Souza nasceu no dia 1 de novembro de 1961, em Assaí (PR), filho de Vicente de Paula Souza e Terezinha de Jesus Souza. Anos depois sua família passou a residir na cidade de Aparecida (SP). Geraldo de Paula recebeu o Diaconato a 19 de agosto de 1990, no Jardim Oratório, em Mauá (SP), pela imposição das mãos de Dom Cláudio Hummes, então Bispo de Santo André (SP). Foi ordenado Sacerdote a 29 de agosto de 1992, no Santuário Nacional, em Aparecida, pela imposição das mãos de Dom José Carlos de Oliveira, então Bispo de Rubiataba-Mozarlândia (GO). No ano de 2015 passou a residir na comunidade Santa Teresinha, em Tietê (SP) atando na pregação das Santas Missões Populares, até ser convocado para integrar a primeira comunidade de brasileiros destinados a Portugal, onde atuou na pastoral da Paróquia de Damaia e em outras comunidades. Por fim, retornou ao Brasil, em 2019, passando a residir na Comunidade redentorista do Jardim Paulistano, atuando como pároco da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, onde celebrou recentemente o Jubileu pelos 70 anos da paróquia.
Mons. Geraldo tem grande habilitação na área de formação seminarística, tem livro publicado pela Editora Santuário, sendo conhecido pela sua bondade para com as pessoas, pela sua calma e pelo jeito caridoso com que trata a todos indistintamente.
35. 31/05/2023 – Bispo João Batista Alves do Nascimento, C.Ss.R., bispo de Barra, BA (mineiro, b*03/02/1972). Nascido em Jordânia, MG, diocese de Almenara.

Nasceu no dia 02 de março de 1972 na cidade de Jordânia – MG, filho de José Alves do Nascimento e Maria Deudedite do Nascimento Jesus. Fez um caminho vocacional com os Missionários Redentoristas da Bahia e entrou no Seminário Beato Gaspar, em Bom Jesus da Lapa (BA) no ano de 1994. Foi ordenado prebítero pela imposição das mãos do bispo de Itabuna/BA, Dom Ceslau Stanula CSsR, na Catedral de Nossa Senhora das Vitórias, em Vitória da Conquista (BA), no dia 16 de dezembro de 2001. Fez Curso de Especialização para Formadores, promovido pela CNBB, em 2005 e Curso Superior de Espiritualidade. Durante os anos 2007 a 2009, a pedido do governo da Vice-Província foi estudar em Roma, onde fez o mestrado em Espiritualidade no Pontifício Instituto de Espiritualidade Teresianum (Roma). Em dezembro de 2010, foi eleito Superior Vice-Provincial para um período de quatro anos: 2011 a 2014.
36. 14/02/2025 – Bispo Antônio Ranis Rosendo dos Santos, C.Ss.R, Bispo de Caicó, RN (Sergipano, 03/09/1973) Nascido em Porto da Folha, SE, Diocese de Propriá.

Nascido no dia 03 de setembro de 1973, no município de Porto da Folha (SE), padre Antônio Ranis Rosendo dos Santos é filho de Raimundo Rosendo dos Santos e Maria Lúcia Rezende.
No dia 24 de janeiro de 1994, iniciou o processo formativo no aspirantado da Congregação do Santíssimo Redentor, os Redentoristas, em Garanhuns (PE). Em 1997, foi para o postulantado, em Recife (PE), para cursar a Filosofia, na Universidade Católica de Pernambuco (Unicap). No ano de 2001, fez o noviciado na cidade de Tietê (SP). A profissão religiosa foi celebrada no dia 02 de fevereiro de 2002, na Igreja Matriz Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Recife.
Em 2002, Antônio foi transferido para Fortaleza (CE) para iniciar o curso de Teologia no Instituto Teológico Pastoral do Ceará- ITEP. Recebeu a ordenação diaconal em 08 de dezembro de 2005 e a ordenação presbiteral em 16 de junho de 2006. Em seu ministério sacerdotal, exerceu as funções de vigário paroquial da paróquia Sagrado Coração de Jesus, Natal (RN), de 2006 a 2007; formador do aspirantado redentorista em Arapiraca (AL), de 2008 a 2010; e Conselheiro da Vice-Província redentorista do Recife. Em 10 de novembro de 2010, foi eleito superior provincial da Vice-Província do Recife, desempenhando a missão no quadriênio 2011-2014.
Terminado o mandato, foi transferido para Natal, onde atuou como pároco da paróquia Sagrado Coração de Jesus, no Bairro Morro Branco. Em 2015, foi nomeado pelo então arcebispo, dom Jaime Vieira Rocha, vigário episcopal para a vida religiosa. Nesse período, fez pós-graduação em espiritualidade pelo Centro Universitário Salesiano de São Paulo (UNISAL). Em 19 de fevereiro de 2019, foi nomeado pároco do santuário paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Campina Grande (PB).
Em 2020, foi transferido para Goiânia (GO), com a missão de ser formador dos religiosos estudantes de teologia e vigário paroquial da paróquia Nossa Senhora da Abadia, em Abadia de Goiás. Em 2021, atuou como formador e vigário paroquial da paróquia Divino Pai Eterno, em Trindade (GO).
Em julho de 2022, foi transferido para Arapiraca (AL), para atuar como pároco da paróquia Santíssimo Redentor. Atualmente, é formador do aspirantado e superior da comunidade religiosa, cursando o mestrado em Direito Canônico pelo Instituto Superior de Direito Canônico do Rio de Janeiro – extensão Goiânia.
Origem e importância do Instituto Histórico Redentorista
Organismo localizado em Roma promove a pesquisa histórica sobre as origens e a evolução da Congregação do Santíssimo Redentor
Escrito por Pe. José Inácio Medeiros, C.Ss.R.
03 ABR 2025 - 09H36 (Atualizada em 03 ABR 2025 - 16H03)

"O interesse pela história é um sinal de vitalidade de um grupo, sobretudo, nos momentos de profunda revisão. Queremos compreender bem quem somos, como e porque estamos presentes na Igreja e no mundo. Não queremos perder a nossa identidade no hoje de nossa vida e de nossa sociedade. Buscamos construir uma história que nos ajude a compreender a realidade integral de nosso passado para poder criar o nosso presente e nos projetar para o nosso futuro".
Pe. Juan Lasso, Superior Geral Emérito – 1987.
Na Congregação Redentorista existe um organismo que busca manter vivo o interesse pela sua história. Trata-se do Instituto Histórico, que desde a sua fundação realiza um trabalho silencioso e discreto, mas importante e necessário, no sentido de preservar o passado comum e projetar o futuro com muita esperança.
Origens e história
Vários Capítulos Gerais da congregação já haviam tratado sobre a importância dos estudos históricos e da preservação de sua memória, até que em 1948, por ocasião do Primeiro Congresso dos Historiadores Redentoristas, se tratou concretamente da necessidade de se criar um Instituto Histórico.
Junto com a proposta, aparecia a necessidade de se organizar melhor o Arquivo Histórico da Congregação, criando uma Biblioteca Histórica e valorizando a obra de nosso fundador Santo Afonso, trabalhando na edição crítica de sua imensa correspondência.
Scala NewsLeonardo Bjis - Superior Geral no ato de criar o Instituto Histórico
Foi assim que, dando continuidade à proposta, no dia 11 de dezembro de 1948, o Superior Geral, Pe. Leonardo Buijs, fundava em Roma o tão sonhado instituto e nomeava os seus primeiros membros.
A partir de então, o instituto iniciou os seus trabalhos e hoje, quase 77 anos depois, procura continuar cumprindo a sua missão diante dos novos desafios, como por exemplo, a perda da Memória Histórica dos confrades e da congregação.
Os primeiros frutos do instituto se deram com a publicação em dois volumes da obra do Pe. Maurice de Meulemeester (Província Belga) com a história sumária da Congregação Redentorista.
Depois, a partir de 1953, o instituto passou a publicar duas revistas: a Spicilegium Historicum,cuja primeira edição é de 1953, e a Bibliotheca Histórica CSsR, cujo primeiro número foi publicado em 1955.
Por muito tempo, os responsáveis pelo instituto e pelas publicações eram confrades distintos e tinham uma caminhada em separado, até que, no tempo do Superior Geral Pe. Ariovaldo Amaral, foram unidos numa só equipe.
Scala NewsPe. Maurice De Meulemeester - 1º Diretor do Instituto Histórico
Muitos confrades se sucederam desde então no estudo aprofundado da História da Congregação Redentorista, na produção de livros, artigos e estudos que são publicados regularmente, por vezes uma edição anual e por vezes duas edições.
Desde o tempo do Superior Geral Pe. Joseph W. Tobin (hoje Cardeal Joseph W. Tobin), o instituto e o arquivo histórico trabalham de forma mais integrada numa só identidade e numa mesma sede, mesmo tendo sido o Instituto Histórico fundado quando o arquivo já tinha feito uma longa caminhada.
Anexo à Cúria Geral funcionam o Instituto Histórico, a Biblioteca Histórica e o Arquivo Geral da Congregação, que recebe farta documentação do Governo Geral, de seus diversos organismos e das Unidades da Congregação.
O objetivo do Instituto era e continua sendo o mesmo desde sua fundação, no propósito de promover a pesquisa histórica sobre as origens, a evolução da Congregação, bem como das várias atividades realizadas pela Congregação e por seus membros a partir de 1732.
Diretores e colaboradores
Os primeiros responsáveis pelo Instituto Histórico foram o Pe. Maurice de Meulemeester (Bélgica), como presidente; tendo o Pe. Oreste Gregorio (Nápoles), como secretário; o Pe. Peter Bernards (Colónia) e o Pe. Giuseppe Löw (Viena) como membros.
Scala NewsDa esquerda Pe. Jean Marcel Beco, Pe. Giuseppe Orlandi, Pe. Marian Brudzisz, Pe. Otto Weiz, Pe. Giovanni Vicidomini e Pe. Giuseppe Russo - Membros do Instituto
Em 1968, outro grupo foi chamado para trabalhar no Instituto: o Pe. Louis Vereecke, como presidente; o Pe. Giuseppe Orlandi, como secretário; o Pe. Oreste Gregorio, o Pe. Andreas Sampers e o Pe. Fabriciano Ferrero como membros, ajudados por outros confrades que viviam fora de Roma e da Itália.
Nos anos seguintes, o Pe. Samuel J. Boland, Pe. Carl Hoegerl, Pe. Otto Weiss, Pe. Manuel Gómez Ríos e o Pe. Gilbert Enderle deram o seu precioso contributo, tendo Pe. Fabriciano Ferrero como presidente.
Atualmente o Pe. Inácio Medeiros é o responsável pelas publicações do Instituto

Com a mudança da sede do instituto e com a aprovação de seus estatutos, o Pe. Noel Londono, na qualidade de Conselheiro Geral, foi o seu presidente, tendo um grupo de confrades e outros colaboradores que trabalhavam nas publicações.
Ele foi seguido por outros redentoristas e, por fim, Pe. Adam Owczarski, da Província da Polônia dirigia o Instituto Histórico e cuidava de suas publicações desde 2013. A partir de 2025, Pe. Inácio Medeiros, da Província Nossa Senhora Aparecida, assumiu essa responsabilidade.
ARTIGO PUBLICADO NO PERIÓDICO SCALA NEWS DE ROMA E ENVIADO PELO PADRE INÁCIO

Uma revista que conta a história da Congregação Redentorista
Sem esquecer... Presente que se torna futuro!
Há setenta e dois anos, em 2 de fevereiro de 1953, o então Superior Geral da Congregação, Pe. Leonardo Buys, ouvindo o clamor dos paroquianos que já havia sido expresso em vários Capítulos Gerais, sancionou o nascimento da revista Spicilegium Historicum CSSR e da publicação Bibliotheca Historica CSSR . O objetivo das duas publicações era fornecer aos especialistas locais uma compreensão adequada das fontes históricas da Congregação Redentorista e dos estudos que as ilustravam, a fim de tornar acessível aos confrades o conhecimento e o aprofundamento de sua história.
Desde o início das publicações , a Spicilegium também iniciou um processo de intercâmbio com universidades, institutos históricos e outras organizações. Hoje , o Spicilegium Historicum é intercambiado com cerca de 120 meios de produção cultural na Europa e em outros continentes.
Trabalho especializado
Cinco anos antes do nascimento da revista, em 11 de dezembro de 1948, o próprio Padre Leonardo Buys deu um primeiro passo nessa direção, com a criação do Instituto Histórico CSSR. Essas duas decisões concretizaram os desejos expressos no XIV Capítulo Geral da Congregação, realizado em 1947, e no Congresso dos Historiadores Redentoristas, realizado em 1948.
A equipe editorial do Spicilegium Historicum – inicialmente formada pelos padres Josef Löw (presidente), Oreste Gregorio e Andréas Sampers – pôde contar com a colaboração de um seleto grupo de historiadores que refletiam o caráter internacional da Congregação. Quase todos os historiadores trabalharam no periódico e no instituto ao longo de suas vidas, e hoje seus nomes estão escritos no céu.
Presente que se torna futuro
Ao longo desse vasto período, a Revista procurou levar adiante seu programa inicial trazendo para suas páginas a história da Congregação em seus aspectos fundamentais, ilustrada com profissionalismo e caráter científico. Os objetivos inicialmente propostos foram alcançados, principalmente no que se refere à história dos primórdios da Congregação (fundação e consolidação na Itália no século XVIII) e sua expansão para além dos Alpes (na Europa e no continente americano durante o século XIX) e depois para outros continentes.
A revista também destaca as mudanças ocorridas na Igreja e na Congregação, que passam por um acelerado processo de internacionalização e secularização. Enquanto nos primeiros tempos as publicações e artigos eram escritos em latim, com ênfase em escritores das Unidades da Europa e da América do Norte, hoje suas páginas refletem a realidade das Unidades e da Congregação nos continentes periféricos do mundo, demonstrando assim a vitalidade da Congregação nesses continentes e seu declínio na Europa.
A atual gestão do instituto e da revista começam a planejar a divulgação de seu conteúdo em outras plataformas, como as redes sociais, para que ele alcance gerações menos acostumadas à leitura.
Spicilegium Historicum, uma revista para contar a história da Congregação e nos lembrar que em nossas vidas presentes, todos somos construtores de história e, dessa forma, colaboramos na construção do futuro!
Se você tiver um artigo científico sobre a história da Congregação ou de sua província, envie-o para nós. Teremos prazer em publicá-lo. E-mail: storia.gen@cssr.com
Pe. José Inácio de Medeiros,
CSsR
Instituto Histórico
Redentorista
Roma, 17 de março de
2025.
ANIVERSÁRIO DA CONGREGAÇÃO REDENTORISTA
Tríduo Preparatório (Primeiro Dia)
Pe. José Inácio de Medeiros, CSsR

Os missionários Redentoristas do mundo inteiro, e com eles toda a Igreja, estão se preparando para celebrar mais um aniversário desta querida Congregação Religiosa. No próximo dia 9 de novembro ela completará 292 anos de fundação.
Tudo começou com o sonho do jovem advogado Afonso Maria de Ligório, que soube ver como sinais de Deus as urgentes necessidades pastorais e espirituais do povo pobre e simples, hoje chamado de cabreiro, que vivia nas altas montanhas de Scala, região sul da Itália e também nas periferias da grande cidade.
Aos poucos seu sonho foi se concretizando e ganhando eco e força no mundo inteiro.
Com esse tríduo que hoje começamos, queremos nos preparar juntos para celebrar bem esta data tão especial que neste ano ganha um sentido especial porque no dia 09 de novembro de 2023 também aconteceu a criação da Província Nossa Senhora Aparecida, integrando as antigas províncias de São Paulo e do Rio de Janeiro e ainda a Vice-Província da Bahia.
Louvamos e agradecemos a Deus pelo primeiro ano de caminhada de nossa nova província
Santo Afonso Maria de Ligório seguindo Jesus Cristo Redentor fez de sua vida e de sua vocação um caminho para se encontrar com os pobres e mais abandonados ficando com eles para sempre. Hoje, como ontem, são muitos os que sentem o fascínio do Evangelho e o "chamado do pobre em um mundo ferido", deixando tudo para traz e iniciando esse caminho de Jesus, de Afonso de Ligório e de tantos que nos precederam. São padres, irmãos e leigos que formam a alegre família redentorista porque continuam acreditando na utopia de Santo Afonso e de seus primeiros companheiros.
O chamado de hoje nos faz ser "Missionários da Esperança, continuando os passos do Santíssimo Redentor"!
Pedimos ao Senhor que nos fortaleça e nos abençoe, orando para que continue nos dando mais consagrados e leigos que possam alegremente proclamar a "Redenção abundante" em nosso país e fora dele. Quem reza conosco hoje é...
Oração pela Congregação Redentorista - Senhor, guiai os Missionários Redentoristas que anunciam a Copiosa Redenção, favorecendo-os em seus diversos trabalhos apostólicos. Abençoai especialmente os que se encontram em idade avançada e os doentes, para que sua presença seja sinal de salvação entre os povos. Vos pedimos pelas comunidades apostólicas, para que se empenhem no seguimento do mandato da Igreja, ouvindo e sendo fieis à vontade do Espírito Santo e assim tornem-se presença viva e atuante de vossa redenção entre os povos e nações.
Iluminai a família redentorista que tem a missão de continuar o anúncio salvífico de vossa palavra aos povos, para que renovem constantemente o ardor missionário e tenham a coragem de sair das margens, para ser fermento na massa, de maneira que possam compreender e respeitar as diversas culturas. Que possam acolher sem reserva todas as disposições da providência e assim sejam promotores da paz, da justiça e da fraternidade, sobretudo em meio aos abandonados. Amém.
Pai Nosso, Ave Maria e Glória ao Pai...Todas as reações:4646
O que é ser Oblato Redentorista?
Títulos são entregues para pessoas cristãs, católicas, que buscam com sinceridade e honestidade viver a sua fé, de acordo com a espiritualidade redentorista
Fonte: Portal A12
Setembro/2024
ORAR COM O REDENTOR
A espiritualidade da encarnação e o testemunho da Beata Maria Celeste Crostarosa (1696-1755)
1- SAUDAÇÃO / ACOLHIDA
D.: Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo.
T.: Amém.
D.: Que o amor do Pai, a disponibilidade do Filho e a comunhão do Espírito Santo iluminem nossos corações e nos motive ao seguimento do Cristo Redentor.
T.: Bendito seja a Trindade Santa, que nos reúne em comunidade, rumo a santidade.
2- CANTO INICIAL:
No presépio pequenino. Deus é hoje nosso irmão. E nos dá Seu corpo e sangue nesta santa
comunhão.
Para os homens que andavam nas trevas. Lá do céu resplandece uma luz. Hoje Deus
visitou nossa terra. E nos deu o seu filho Jesus.
Duma flor germinada na terra. Fecundada por sopro de Deus. Hoje um novo começo
desponta. E se abraçam a terra e os céus.
3- A ESPIRITUALIDADE DA ENCARNAÇÃO
Dir.: Quando falamos em encarnação, logo nos vem à mente o movimento que a Segunda pessoa da Santíssima Trindade – Jesus, realizou ao sair do seio divino e vir a nossa história, participar da caminhada humana e partilhar de nossa frágil existência:
T.: "A Encarnação é a etapa densa da revelação, quando a 'palavra' se faz 'carne' e 'fermento' no mundo (Santo Atanásio).
Leitor 1: "Em nossa tradição redentorista, a encarnação é a consciência de que o Filho de Deus veio ao mundo por amor e para conquistar o amor dos seres humanos. Este princípio, que precede a ideia de que a encarnação restabelece a ordem rompida pelo pecado, é claro na espiritualidade de Celeste Crostarosa e na de Santo Afonso" (LONDOÑO, 2012).
T.: "Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens de boa vontade. Glória a divina Misericórdia, que, em vez de castigar aos homens rebeldes, fez o próprio Deus tomar o castigo sobre si, e assim os salvou" (Santo Afonso – Obras Ascéticas).
Leitor 2: "O mistério da encarnação e a espiritualidade que dela derivam, levam o redentorista a expressar sua vida e sua missão a partir da perspectiva do Deus que ama os seres humanos. A Copiosa Redenção que anuncia não é cobrança de contas, mas a expressão sublime do amor oblativo de Deus, feito realidade no dom do Filho. Esse amor abarca toda a humanidade e toda a criação" (LONDOÑO, 2012).
T.: Que graças devemos dar a Deus por nos haver feito nascer depois de já realizada a
grande obra da Redenção humana. É isso que quer dizer a palavra – na plenitude dos
tempos" (Santo Afonso – Obras Ascéticas).
4- PALAVRA DE DEUS – Jo 1, 1-14.16-18 Aclamação ao Evangelho (No princípio era a palavra. E a Palavra se encarnou. E nós vimos sua glória. Seu amor nos libertou. Aleluia. Aleluia. Aleluia. Aleluia)! Do Evangelho de São João "No princípio era a Palavra, e a Palavra estava com Deus, e a Palavra era Deus. Ela estava no princípio com Deus, e a Palavra era Deus. Tudo foi feito por meio dela, e sem ela nada foi feito de tudo o que foi feito. Nela havia vida, e a vida era a luz dos homens. E a luz brilha nas trevas, e as trevas não a dominaram. Houve um homem, enviado por Deus, chamado João. Este veio com testemunha, para dar testemunho da luz, para que todos viessem a crer por meio dele. Não era a luz, mas devia dar testemunho da luz. Ela era luz verdadeira, que, vindo ao mundo, a todos ilumina. Estava no mundo, e o mundo foi feito por meio dela, mas o mundo não a conheceu. Veio para o que era seu, mas os seus não a receberam. A quantos, porém, a receberam, deu-lhes poder de se tornarem filhos de Deus: os que creem em seu nome, que foram gerados não do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus. E a Palavra se fez carne e veio morar entre nós, e nós contemplamos a sua glória, glória como do Unigênito do Pai, cheio da graça e de verdade. De sua plenitude todos nós recebemos, e graça sobre graça, pois a Lei foi dada por meio de Moisés; a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo. A Deus, ninguém jamais viu. O Deus Unigênito, que está no seio do Pai, foi quem o revelou". Palavra da Salvação. (Tempo de silêncio. Deus se fez humano, armou sua tenda entre nós. Ele é Deus Conosco).
5- PALAVRA DA IGREJA
Leitor 1: Jesus Cristo, Verbo feito carne, enviado "como homem para os homens", "fala, portanto, as palavras de Deus" (Jo. 3,34) e consuma a obra de salvação que o Pai lhe mandou realizar (cf. Jo. 5,36; 17,4). Por isso, vê-lo a Ele é ver o Pai (cf. Jo. 14,9), com toda a sua presença e manifestação da sua pessoa, com palavras e obras, sinais e milagres, e sobretudo com a sua morte e gloriosa ressurreição, enfim, com o envio do Espírito de verdade, completa totalmente e confirma com o testemunho divino a revelação, a saber, que Deus está conosco para nos libertar das trevas do pecado e da morte e para nos ressuscitar para a vida eterna" (Dei Verbum, nº 4).
T.: "Depois de ter falado muitas vezes e de muitos modos pelos profetas, falou-nos Deus nestes nossos dias, que são os últimos, através de Seu Filho (Hb. 1, 1-2)"
Leitor 2: "Um amor que não reconhece que Jesus veio em carne, na carne, não é um amor que Deus nos comanda. É um amor mundano, é um amor filosófico, é um amor abstrato, é um amor pequeno, é um amor soft. Não! O critério do amor cristão é a Encarnação do Verbo. Quem diz que o amor cristão é outra coisa, este é o anticristo. Que não reconhece que o Verbo veio na Carne. Esta é a nossa verdade: Deus enviou o seu filho, se encarnou e se fez uma vida como nós" (Papa Francisco – Homília 11/11/2016).
T.: "Amar como Jesus amou; amar como Jesus nos ensinou; amar como o exemplo de Jesus; amar, caminhando na estrada de Jesus. E a estrada de Jesus é dar a vida!" (Ibid.).
6- PALAVRA REDENTORISTA
Leitor 1: "É interessante que Santo Afonso, além de seus livros sobre a Paixão, tenha uma série de escritos sobre a Encarnação, e que relacione intimamente o significado do presépio com o que se celebra no Calvário. Assim, Encarnação – Paixão – Ressurreição e Eucaristia se apresentam como elos de uma mesma corrente, ou melhor; como dimensões do único mistério cristão: a proximidade salvadora de Deus em seu Filho Jesus Cristo (LONDOÑO, 2012).
T.: "Que graças devemos dar a Deus por nos haver feito nascer depois de já realizada a grande obra da Redenção humana. É isso que quer dizer a palavra – na plenitude dos tempos" (Santo Afonso – Obras Ascéticas).).
Leitor 2: Tanto para Afonso, como para Maria Celeste, e consequentemente para seus companheiros de comunidade e de carisma – o essencial na vida espiritual é a busca por imitar a Nosso Senhor Jesus Cristo e estar todo unido com a vontade de Deus! Isto segundo Celeste, se realiza em: "Ser viva memória a todos os homens do mundo de quanto Jesus Cristo aprouve operar para salvação, durante os 33 anos em que habitou no mundo como homem peregrino" (CROSTAROSA, 1991).
T.: "Este é o espírito do Instituto: a Viva Memória e minha imitação como se eu estivesse entre vós" (Ibid.).
7- PRECES DA COMUNIDADE
Dir.: Reunidos em fraternidade orante, roguemos ao Santíssimo Redentor
T.: Senhor, fazei de nós sua Viva Memória
1: Para que a Palavra de Deus seja em nosso cotidiano, a primeira a ecoar e a última a calar em nossos corações e ações rezemos.
2: Que sejamos capazes de encarnar diante das realidades de missão à que somos enviados a missionar, rezemos.
3: Para que o mistério da Encarnação de Jesus, nos inspire no desapego de nossas ideias, vontades e apegos, rezemos.
4: Preces Espontâneas. (Pai Nosso)
8- ORAÇÃO VOCACIONAL PAPA PAULO VI
Dir.: Finalizando nosso Momento Orante, rezemos; Jesus, Mestre Divino, que chamastes os Apóstolos a vos seguirem, continuai a passar pelas nossas famílias, pelas nossas escolas e continuai a repetir o convite a muitos de nossos jovens. Dai coragem às pessoas convidadas. Dai força para que vos sejam fiéis como apóstolos leigos, como diáconos, padres e bispos, como religiosos e religiosas, como missionários e missionárias, para o bem do povo de Deus e de toda a humanidade. Amém.
Dir.: Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo.
T.: Para sempre seja louvado!
REFLETINDO SOBRE SÃO RAFAEL, NO TEMPO DA DEVOÇÃO A SÃO MIGUEL.
Em tempos de muitas doenças, confusão mental, depressão, medos, fobias e até mesmo de dissonâncias cognitivas, evocar a presença de Deus, através de seus anjos faz parte de nosso seguimento a Jesus. Esta é uma das sábias formas de sentir a comunicação de Deus Pai, indizível, transcendente e imanente que o Antigo Testamento traz com essas figuras maravilhosas, de nosso muito especial, o Anjo Gabriel, no Novo Testamento, que desbancou o Antigo, significando literalmente "o homem forte de Deus ou mensageiro".
Entretanto, são pelas palavras reveladoras de Jesus, que envia seu Espírito para rezar em nós e renovar a face da terra, que, Maria, discipula e missionária, foi exemplar, embora não tenhamos testemunho da oração dela para o Anjo que anunciou que era cheia do Espírito Santo e geraria Jesus.
Sabemos, assim, que Deus é AMOR que nos toca e se faz presente em nós com o entendimento da razão e pelos recursos das palavras com seus significados que aprendemos a crer. Maria foi exemplarmente ouvinte e obediente à vontade do Pai.
A presença de Deus é real pela fé em Jesus que está no meio de nós e se comunica conosco sempre, bastando a nós sabermos nos colocar em sintonia com seus sinais abundantes e figurativos. Os anjos são reais, mas isso não quer dizemos que são seres que se bastam a si mesmos, de forma ontológica e espiritual fora de Deus e de seu Espírito que habitou no seio de Maria.
Concordamos que sejam atributos de Deus ou qualidades da abundância da Graça que chega a nós. No Antigo Testamento tinha muito sentido falar deles, mas com a Encarnação de Jesus que assumiu a linguagem humana, os anjos passam a ser entendidos de outra forma. Não precisamos negá-los, mas associá-los à Copiosa Redenção, que de mil formas nos alcança e alcança todo o mundo, parece-nos um pouco demais. Talvez sem exagerar, sou de opinião de que, em relação a São Miguel. somos armados para combater o mal do mundo, que já foi tirado por Jesus Vitorioso, mas que pediu que continuássemos a sua obra redentora como discípulos e enviados ao mundo: Ide e Curai e Ide e Ensinai".
Advoga a favor do atributo de Deus que Jesus viveu ao curar os doentes, incluir os abandonados e chamar os pecadores, dizendo que o mal não vem de Deus. Por isso, para a cura do mundo, aplica-se, igualmente, uma devoção que reforça nossa humanidade, "neste vale de lágrimas" e de precariedade. como criaturas, "anjos e demônios" que somos, para ter, também, o anjo Rafael, que quer dizer "Deus cura" até mais fortemente do que São Miguel.
A devoção a São Miguel é valiosa porque tomamos consciência do atributo de Deus nos colocando em vigilância para não cairmos nas tramas da maldade ou do pecado, em todas as suas formas disfarçadas. Desde o uso das pessoas para proveito próprio, exploração sexual e a injustiça, a apropriação dos direitos dos pobres para enriquecer-se, do orgulho que humilha por se medir poderoso, na busca dos bens que a todos pertencem, do uso manipulador da religião e do mundo como nossa Casa Comum para ser cuidada e não destruída. Ainda tem mais. Vamos lutar para ter a devoção a São Miguel, a fim de combater a indiferença frente ao sofrimento alheio. Nem é preciso achar que ele vence o "demônio", anjo mau, porque quem venceu foi Jesus, quando "desceu aos infernos" e ressuscitou. Os "diabos" não têm mais vez, mas a maldade está aí para ser curada.
O pecado ou a maldade, cujos nomes variam e são chamados de injustiça, iniquidade, exploração, enriquecimento ilícito, expulsão da terra, escravização, mentira, violência da guerra, discriminação, como realidades ou dores do mundo, que fazem sofrer milhões de humanos na miséria. Como o pecado traz isso tudo, nada mais urgente que dividir a devoção a São Miguel, com São Rafael. São Gabriel é para outro momento de reflexão.
O combate ao pecado que Jesus quer que nós extirpemos do mundo, cuja vitória já realizou e a cura assegurada, não nos exime de operar como SEGUIDORES E DISCÍPULOS DE JESUS, muito mais do que gente religiosa, devota e fundamentalista, que exagera referindo-se e moldando-se ao Antigo Testamento.
Nelson Peixoto
Chegou o RAPIDINHO DE AGOSTO
Para acessar, clique no link a seguir: https://www.uneser.com.br/informativo-o-rapidinho/
NOSSOS AUTORES
Nelson Peixoto lançou o livro "Alegrias Sem Fim e Penas Passadas"

José Pinheiro lançou o "Aquém e Além do Rio"

Pedro Luiz Dias lançará dia 6 de setembro seu livro "Maria Vive, Viva Maria!"

AS OBRAS, E NÃO APENAS AS SOBRAS DE PÃO
A obra do Redentor sintetiza todos os gestos sinalizadores do Projeto do Reino. Pela fé, como dom de adesão a Jesus, os sinais tornam-se efetiva e atuante graça pela Palavra que criou o Mundo e que se tornou Carne, habitando em nós e em todos os seres.
A sobra, que rima com OBRA, é a negação do Projeto Redentor de Vida plena para todos, a Copiosa e Integral Redenção que não alcançou ainda a todos ou que é negada para as multidões sem pastor e famintas de pão e de DIREITOS.
Neste mês vocacional, o Evangelho de João, capítulo 6, em seu discurso catequético às comunidades de final do 1⁰ século, nas quais haviam muitos judeus, fazia o Memorial de Jesus e essas comunidades já estavam se esquecendo dos pobres, porque estavam perdendo a Memória Viva da Páscoa da Partilha da Vida de Jesus e se bandeando para o ritualismo da Páscoa tradicional dos judeus, ou seja, da classe sacerdotal elitista que segregava os que sobravam e se dobraram ao velho farisaísmo do templo e das sinagogas.
Sabemos que os seguidores do Movimento de Jesus já tinham rompido com as sinagogas, demasiadamente judaizantes, preferindo celebrar a Ceia (refeições) do Senhor, nas casas com suas vizinhanças, frequentadas pelos pobres, despossuídos e pelos escravos das casas dos poderosos.
No contexto, no fim daquele 1⁰ século, avançava o ritualismo religioso em prejuízo da originalidade do anúncio libertador das amarras das leis, com a agravante cegueira, frente às necessidades dos irmãos que passavam fome e que gostavam mais de lotar as casas grandes para, apenas, matar a fome ou, na porta deles, pegar as migalhas.
E nesse contexto, que João insiste no discurso do Pão da Vida Para Todos e vai lembrando para as comunidades joaninas à procura de Jesus, que andavam atrás dele, mais para matar a fome e se encantar com tudo aquilo que parecia mágica de um milagreiro famoso. De seu lado, João reforçava a fé em Jesus, mostrando com suas obras que o decisivo é o sinal da misericórdia do Pai que acontecia nele.
Hoje, o pão sobra depois de quem o compra, mas falta para quem não tem dinheiro ou só um subemprego. São os sobrantes das portas das Igrejas, das soleiras limpas, onde grades e lugares privados, usam enganosos argumentos de respeito ao "Santo dos Santos", impedindo os famintos e se deitarem e de rezar o Salmo 8410. "Melhor é um dia nos teus átrios do que mil noutro lugar; prefiro ficar à porta da casa do meu Deus a habitar nas tendas dos ímpios".
Eles nem entram, escolhendo ficar de fora, pedindo sobras de nossas farturas ou dos presentes que damos para quem tem o que comer. Um desafio para as nossas Igrejas e Santuários devocionais das grandes cidades. Porém, reconheçamos as alternativas criadas para matar mais do que a fome e a sede, abrindo as torrentes da Justiça.
Embora não baste, precisamos pensar a Igreja como rede de comunidades de pessoas em seus contextos existenciais e materiais, onde a realidade das doenças, da pobreza e do abandono sejam discutidas à luz do Evangelho, que enfrentam e partilham como vizinhança, independentemente confessional. Afinal, a fidelidade a Jesus também é ser luz, sal e fermento de humanização da vida, antes de qualquer condição estabelecida. Importa crer no amor gratuito e incondicional de Deus, ou seja, a graça, tal como em e por Jesus. "É meu Pai que vos dará o verdadeiro pão do céu, pois o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo»...
Nós, como Igreja em missão, não damos sobras do nosso tempo, mas entregamos em fidelidade a Santo Afonso, o que temos de mais genuíno e criativo. Refiro-me às ações que não visam diretamente multiplicar ou partilhar o pão, mas atender os irmãos em situação de vulnerabilidade da sociedade ou em uma grande vizinhança urbana.
Assim acontece de forma válida, substitutiva e complementar, em nossas paróquias e santuários, projetos sociais voltados para jovens, mulheres, deficientes, idosos e crianças. Refiro-me a dois Santuários com o nome de Nossa Senhora Aparecida, que conheço mais de perto.
Seria bastante, se não convertermos a Paróquia em pequenas, múltiplas, abertas aos ministérios como comunidades onde os mais pobres se sentem à mesa e se sintam possuidores do Reino, como declarou Jesus, antecipadamente?
Apenas sinalizo, por amostragem, o que fez parte da nossa história redentorista no Brasil, de norte a sul, em duas províncias, que juntavam evangelização com promoção da vida, buscando-se atualizar o envio do Espírito de Jesus:
Lc 4:18-19 - "Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos..."
1. PROJETO VIDA ATIVA E SAUDÁVEL, com atendimento psicológico, entre outros, e de modo especial, o PROGRAMA JOVEM APRENDIZ REDENTORISTA (Aparecida, Manaus)
2. ASSISTÊNCIA SOCIAL DO SANTÍSSIMO REDENTOR (CASSsR), Aparecida, SP.
Estes dois exemplos, logo acima mencionados, são uma gota do manancial da Redenção empreendida pelos redentoristas no Brasil. Não damos sobras, mas servimos a Copiosa Obra de Redenção, com a promessa de gastar nossos dias, multiplicando os sacramentos da presença de Jesus e associando novos vocacionados ao seguimento de Santo Afonso, por ação do Espírito do Ressuscitado.
Nelson Peixoto (07.08.2024)
(Texto Revisado por Mali)
Conheça os dois irmãos que se tornaram Missionários Redentoristas
Do berço familiar à Congregação Redentorista, religiosos presbíteros atuam na Amazônia como párocos
André Nazaré de Andrade e Francisco Sebastião Nazaré de Andrade não compartilham apenas a consanguinidade, mas também a opção de vida, como missionários redentoristas, membros da Província de Curitiba.
Os irmãos são naturais de Coari, no Amazonas, onde os redentoristas do Regional de Manaus, atuavam desde 1943, com os missionários norte americanos. A família é de uma comunidade ribeirinha dedicada a Nossa Senhora de Nazaré. Eles são os dois mais novos dos sete filhos do casal Raimundo (em memória) e Elina (hoje com 75 anos de idade), ambos sempre fervorosos na oração e na vida da comunidade local. O sacramento do Crisma de ambos, foi celebrado por Dom Gutemberg Freire Régis, CSsR, atualmente bispo emérito da Diocese de Coari.
André foi o primeiro a aceitar o convite para entrar para a formação, enquanto ambos trabalhavam como colaboradores dos redentoristas. Tempo depois, o jovem Francisco também, se sentindo inquieto vocacionalmente, deu o seu sim. Padre André completou 16 anos dos votos religiosos e 12 anos de sacerdócio, já seu irmão, Padre Francisco, 15 anos de vida religiosa e 11 de ministério sacerdotal. Apesar de pertencerem à mesma missão, ainda não compartilharam uma mesma comunidade redentorista. Padre André trabalha em Manaus (AM) e Padre Francisco, em Autazes, interior do Estado.
Padre Francisco fala do sentimento da família ao receber a notícia: "os irmãos se questionavam um pouco sobre a minha ida para o seminário, pelo motivo de um já ter ingressado, para eles era suficiente, mas a Mãe, sempre manifestou grande alegria ao ver os dois filhos mais novos seguindo a missão redentorista!".
Padre André destaca que foi na fonte da espiritualidade redentorista que foram nutridos quando criança: "Desde o berço, o carisma redentorista nos envolvia através das canções, modo de rezar e de ser Igreja, com isso seguimos essa opção de vida e é uma grande graça sermos confrades e trabalharmos juntos no anú
Texto: Fr. Cleiton Silveira, CSsR

Missão Evangelizar(Chico Machado)
Quinta feira da Quarta Semana do Tempo Comum.
Fevereiro chegou! Janeiro ficou! Iniciamos fevereiro nos inspirando na Sagrada Família de Nazaré, já que a Igreja Católica dedica este mês a ela. Tudo porque, após as celebrações do Natal, a Igreja quer que olhemos para ela como paradigma, pois foi no berço desta família que Jesus viveu toda a sua vida antes de começar atividade pública na Galileia.
No seio da Grande Família, Ele aprendeu os principais valores, humanos/teológicos, trabalhou na carpintaria de José, preparando-se para a grande missão de anunciar o Reino de Deus. Como escreveu certa feita nosso bispo Pedro: "Jesus, Maria e José, sagrada família do curral de Belém, valei-nos!"
No passo a passo da vida, vamos adentrando em mais um mês de nosso Calendário Gregoriano. Alguns vislumbrando o carnaval. Outros a Quaresma, que está logo ali.
Entre um e outro, como cristãos e, à luz do Evangelho, somos chamados a refletir sobre a Campanha da Fraternidade, que, todos os anos nos propõem uma temática nova, objetivando a nossa reflexão e posicionamento. Se no ano que passou o tema foi "Fraternidade e Fome", com o lema "Dai-lhes vós mesmos de comer!" (Mt 14, 16), para o ano de 2024 a temática escolhida pela CNBB é "Fraternidade e amizade social" e o lema "Vós sois todos irmãos e irmãs" (Mt 23,8).
Já são 60 anos de mobilização da Campanha da Fraternidade em todo o Brasil, já que a primeira delas, em nível nacional, aconteceu no inicio dos anos de chumbo, 1964. É bom que saibamos que a Campanha da Fraternidade, dentro do caminho penitencial da Igreja, propõe também, durante a Quaresma, um convite à conversão à amizade social e ao reconhecimento da vontade de Deus de que todos sejamos irmãos e irmãs.
Nesta perspectiva, ela está alicerçada em três pilares básicos: "despertar o espírito comunitário e cristão no povo de Deus, comprometendo, em particular, os cristãos na busca do bem comum; educar para a vida em fraternidade, a partir da justiça e do amor, exigência central do Evangelho; renovar a consciência da responsabilidade de todos pela ação da Igreja na evangelização, na promoção humana, em vista de uma sociedade justa e solidária". Como a grande família de Deus que somos, todos e todas somos chamados a evangelizar, sustentando assim a ação evangelizadora e libertadora da Igreja, como o foram os doze apóstolos, que Jesus enviou à sua frente. Cada um e cada uma é parte integrante nesta comitiva do grupo de Jesus, se assim fizermos a nossa adesão ao seu projeto libertador do Reino. A iniciativa é do próprio Deus em Jesus e requer a nossa resposta decidida e confiante, com o nosso sim dado a cada dia, a exemplo da Mãe: "Faça-se em mim segundo a tua vontade". (Lc 1,38) Entrega total nos braços de Deus.
No texto de Marcos de hoje, que é a continuação do de ontem, vamos ver que Jesus decide enviar em missão seus discípulos e dá-lhes poder de expulsar os espíritos impuros. Depois de terem sido chamados nominalmente por Jesus, com o proposito de "estar" com Ele e "aprender" com Ele, agora são enviados com o poder do Espírito Santo, a fim de provocar uma radical mudança na sociedade. Na bagagem, apenas o necessário para se cobrir e proteger os pés (sandálias). A sobriedade deve ser a marca característica daquele/a que é enviado. O alimento virá daqueles que os acolherem. Os discípulos estiveram com Jesus de d'Ele aprenderam as orientações.
Agora é seguir em frente."Começou a enviá-los dois a dois". (Mc 6,7) A colegialidade é também um dos distintivos dos seguidores de Jesus. Nada de individualizar as ações. A Sinodalidade deve estar presente no processo de evangelização: Missão, comunhão e participação. Esta foi também a experiência vivida pelas comunidades cristãs primitivas, levando a serio aquilo que fora dito por Jesus: "Pois onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu estou aí no meio deles". (Mt 18,20) Austeridade, simplicidade e dedicação às causas do Reino na vivência do Evangelho que se prega. Pregações com ações concretas de libertação, sobretudo dos pobres, pequenos e marginalizados.
Os discípulos são enviados para dar continuidade à mesma missão de Jesus: Missão que compreende uma mudança radical da orientação da própria vida (Metanoia - conversão), Abrir a mente e as correntes das pessoas (libertar dos demônios), Dar prioridade a vida humana em sua plenitude (curas). É por este motivo que os discípulos devem estar livres, ter bom senso e estar conscientes de que a missão vai provocar choque com os que não querem transformações. Quão distantes estamos desta proposta de envio de Jesus, uma vez que os que se sentem chamados para esta missão, comportam-se mais como "funcionários do sagrado", cheios de badulaques, roupas finas, adereços e quinquilharias mil, impedindo, inclusive às pessoas de terem acesso à comunhão eucarística, esquecendo-se completamente do que fora dito por Jesus: "Os sãos não precisam de médicos, e sim os doentes. Não vim chamar os justos, e sim os pecadores". (Lc 5,31-32) Estamos carentes de discípulos que ouçam a proposta de Jesus, a entendam na sua essência e sejam continuadores da missão d'Ele.
Francisco Machado
Conheça o depoimento dos pais de um Missionário Redentorista

Acesse o link a seguir:
https://www.youtube.com/watch?v=iAIsvpLvMig&list=RDCMUCsmc-icGWeZe_7lZKzGc76w&index=3
COMO UM REDENTORISTA PARTE
20/01/2024

A vocação missionária requer que o Redentorista se empenhe em abrir o coração livre e largamente onde o PROJETO PROVÍNCIA solicita seu trabalho, sempre a firmar o carisma missionário de tempos em tempos. (chance há de repetência...) Sei o quanto é importante para nós o saber formular esta singela frase: "Preciso ir!" Interessa-nos a vida concreta de enviados a um povo de Deus, compromisso de pertença.
Vivemos neste início de ano, na Província Redentorista Nossa Senhora Aparecida, o partir e o chegar de confrades. Como é surpreendente constatar sobre o que move e sustenta um Consagrado a estilo de Santo Afonso! Esse ato de arrumar as malas e partir revela bastante o mistério da vida missionária. É bem um exercício para o caminho interior de fidelidade. Nova chance de ser feliz, dando certo com outra comunidade, outra ação evangelizadora.
É interessante igualmente observar como o coração inquieto dos que chegam sonha vastos horizontes. Lembro-me do poeta Novalis: - para onde vamos? Sempre para casa. Assim é... Cada comunidade que assimila as partidas, acolhe as chegadas, redefinindo sua direção a algo maior. Na prática, Comunidade Redentorista e uma Paróquia Redentorista nutrem seu espírito com as alegrias das obras realizadas pelo caminho percorrido até então. E renovam a Esperança de um novo caminhar. Assim, no ritmo deste triênio, nos vivificamos para além das saudades e das incertezas a que somos submetidos. Viver é isso mesmo: seguir adiante, tendo conosco muitas expectativas e desejos, mesclados por vezes por alguns receios. Pois é... Somos povo de Deus a peregrinar. Somos a "gente do caminho", um caminho novo e vivo. Importa, pois, estar a caminho! Nós, os Redentoristas, e os paroquianos. A doação de entregar alguns (deixar partir) e a doação de bem acolher os que chegam é atitude de autêntica fé. Quando uma Paróquia Redentorista deixa de pensar somente em si mesma, ela comunga sua pertença a um corpo maior: ser Igreja de Jesus Redentor em variados lugares. Felizes dos paroquianos que se aceitam como principiando novos caminhos. O espírito do principiante é como aquele "ser de criança" a que Jesus se refere: alegrar-se ao descobrir novas facetas do ser Igreja, do estar como Igreja a caminho.
Feliz quem admira a misteriosa diversidade de estilos tanto no jeito redentorista de ser, quanto nos modos de uma Paróquia se sustentar. Partir. Chegar. Acolher. Entre partidas e chegadas, há sempre mais perguntas em aberto. O que é ótimo. Em sendo assim, cabe a todos nós uma declaração de amor aos que partem e aos que chegam.
Crer é amar e servir com todo o nosso bem-querer.
Pe. Dalton Barros de Almeida, C.Ss.R.(Versão adaptada em janeiro de 2024)
PROVÍNCIA NOSSA SENHORA APARECIDA

MISSA DE POSSE DO GOVERNO PROVINCIAL
20/10/2023
A Santa Missa de posse do Governo da Província Nossa Senhora Aparecida será celebrada às 18h do dia 09 de novembro, data oficial em que a nova Unidade será erigida canonicamente e aniversário de 291 anos de fundação da Congregação Redentorista. A solenidade reunirá, no altar central do Santuário Nacional de Aparecida, os Missionários de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo e Bahia. No vídeo, o convite é feito pelo Pe. Marlos Aurélio da Silva, C.Ss.R., Superior Provincial, que exorta a Família Redentorista a acompanhar a Celebração Eucarística presencialmente, pela TV Aparecida ou em orações. Em seu primeiro pronunciamento após as eleições para o Governo Provincial, durante a Missa de encerramento do Capítulo Eletivo da Província Nossa Senhora Aparecida, Padre Marlos comentou sobre o desafio em exercer a função de Superior da nova Unidade. "Assumo realmente com espírito de serviço, e até de sacrifício, este novo desafio, pois será um tempo intenso e de muito trabalho. É de fato um ministério que origina e converge para o ato de fé e que deve ser realizado com muita resiliência, alegria e esperança!", declarou o sacerdote.
Ao lado do Padre Provincial, Marlos Aurélio, serão empossados os Conselheiros Ordinários – Pe. Américo de Oliveira, C.Ss.R. (Vigário Provincial), Pe. Roque Silva, C.Ss.R., Pe. Fábio Evaristo Resende Silva, C.Ss.R. e Ir. Carlos José da Cunha, C.Ss.R. – e os Conselheiros Extraordinários – Pe. Antonio Niemec, C.Ss.R. e Pe. Jonas Pacheco, C.Ss.R.
Esteja em sintonia conosco, reze e participe desse momento histórico para os Missionários Redentoristas da Província Nossa Senhora Aparecida!
VIRTUDE DO MÊS DE OUTUBRO...
RECOLHIMENTO DE ESPÍRITO
A Virtude do Mês, nos convida
ao silêncio e ao recolhimento,
trata-se de bens necessários,
para nosso auto conhecimento.
Patrono: São Lucas Evangelista
MEMÓRIA REDENTORISTA
1º/10 - Realização do I Capítulo Geral da Congregação Redentorista (1749)
02/10 - Ordenação Sacerdotal do Beato Nicolau Charnetskyi (1909)
04/10 - Morte do Beato Francisco Xavier Seelos (1867)
05/10 - Festa do Beato Francisco Xavier Seelos
08/10 - Realização da primeira Oitava de São Geraldo em Curvelo (MG) (1917)
09/10 - Ordenação Sacerdotal do Beato Basílio Velychkovskyi (1925)
13/10 - Beatificação de João Neumann pelo Papa Paulo VI (1963)
13/10 - Beatificação dos mártires espanhóis (2013)
15/10 - Falecimento do Ir. Geraldo Majela, em Caposele, Itália (1755)
15/10 - Ereção canônica da Província de São Paulo (1944)
16/10 - Festa de São Geraldo Majela
16/10 - Profissão Religiosa do Beato Gaspar Stanggassinger (1893)
16/10 - Profissão Religiosa do Beato Nicolau Charnetskyi (1920)
16/10 - Inauguração da Academia Alfonsiana em Roma (1957)
16/10 - Elevação do Santuário de São Geraldo à dignidade de Basílica Menor (1966)
27/10 - Nascimento do Beato Pedro Donders (1809)
27/10 - Chegada ao Brasil da segunda turma de Missionários Redentoristas para a Missão Holando-Brasileira (1895)
31/10 - Nascimento da Beata Maria Celeste Crostarosa (1696)
Texto Bíblico: "Aprendei de mim que sou manso e humilde de coração" (Mt É próprio do humilde prestar serviços, Maria não se negou a servir Isabel durante três meses. Sobre isto escreve São Bernardo: Admirou-se Isabel da vinda de Maria, porém mais admirável era ainda o motivo de sua vinda: vinha para servir e não para ser servida.
O humilde gosta de uma vida retirada e despercebida, Maria procedeu de modo semelhante, diz-nos o citado Santo, quando seu Filho pregava numa casa e ela lhe desejava falar. Não se animou a entrar (Mt 12,46). Ficou de fora e não confiou no prestígio de mãe, mas evitou de interromper a pregação do Filho [...].
Pelo mesmo motivo, quis também tomar o último lugar, quando estava no cenáculo com os apóstolos. Todos perseveravam de comum acordo em oração com as mulheres, e Maria, Mãe de Jesus (At 1,14).
Os humildes amam finalmente os desprezos, eis por que não se lê que Maria aparecesse em Jerusalém no domingo de Ramos, quando seu Filho foi recebido com tanta pompa pelo povo.
Mas, por ocasião da morte de Jesus, não receou comparecer em público no Calvário, aceitando assim a desonra de se dar a conhecer por mãe de um sentenciado, que ia sofrer a morte de um criminoso.
Glórias de Maria – Tratado III - As Virtudes de Nossa Senhora. In LIGÓRIO, Santo Afonso Maria de. Obras espirituais selecionadas. Aparecida: Editora
Santuário, 2021. p. 306-310.
CAMPANHA UNESER
NÃO SE ESQUEÇA DE DEPOSITAR SUA CONTRIBUIÇÃO
CAIXA ECONÔMICA FEDERALAGÊNCIA 4158
CONTA CORRENTE 0001792-8
CNPJ 20.773.657/0001-07
DISCURSO DO SANTO PADRE FRANCISCO AOS PARTICIPANTES DO XXVI CAPÍTULO GERAL DA CONGREGAÇÃO DO SANTÍSSIMO REDENTOR (REDENTORISTAS)
Sala Clementina Sábado, 1º de outubro de 2022
___________________________________
[Tradução das] Palavras em espanhol improvisadas pelo Santo Padre durante a audiência
Gostaria de dizer a Vocês algumas palavras mais espontaneamente.
Ir missionar, sair a missionar, ou seja, a dimensão missionária, que Vocês citaram no seu discurso. Impressionou-me uma frase que disseram: Deixar as zonas de conforto e ir missionar. Eu me pergunto: quais são as zonas de conforto que uma congregação tem, que uma província, uma comunidade tem e que cada um de nós tem? Façam essa pergunta a si mesmos, porque dizia-se que cada um acomoda os votos como quer. E então, pode praticar a pobreza com conta bancária, pode praticar a castidade com companhia e pode praticar a obediência dialogando e decidindo o que quer. São formas bem deformadas. Mas o que produz sempre deformação nos três votos é o conforto. Por aí entra o mal, por tratar de acomodar-se, estar cômodo, viver uma vida de burguesia, sem estar saindo e saindo a missionar, e a missionar, e a missionar. Analise cada um qual é sua própria tentação de conforto. Todos temos essa tentação, todos temos essa tentação.
Faz pouco, por exemplo, quando me disseram: "Tens um montão de padres aos quais tens de ir falar", eu pensei: "Ufa, quero ir almoçar ...". O conforto, não é? (rsrsrs) Quer dizer, todos temos a tentação do conforto, mas cada um a tem com nome e sobrenome próprios. Busquem a raiz do conforto de cada um de Vocês, e isso vai ajudá-los a desapegar-se e olhar para o horizonte da missão. Um Redentorista sem este horizonte da missão não se entende, mesmo que tenha de estar sentado a vida toda num escritório. O horizonte da missão. E, para isso, a capacidade de sair da própria zona de conforto. Por isso lhes sugiro que, como fruto deste Capítulo, na oração que fizerem nestes dias, cada um se pergunte: "A que estou preso? Qual é o meu conforto, aquele que não me deixa ser livre, não me deixa voar?" Procurem responder essa pergunta.
A segunda coisa que caracteriza os Redentoristas é que são mestres de teologia moral, e lhes agradeço por isso. Sobretudo, quero agradecer ao Alfonsianum aqui de Roma. Acho que o Reitor está por aqui... Não, não está. Transmitam a ele minhas saudações, porque queria dizer-lhe que o está fazendo muito bem, muito bem. Estão prestando um serviço a uma teologia moral madura, séria, católica. E com um nível impressionante, um nível acadêmico muito alto. Por isso, eu lhe agradeço, Padre Geral, porque este Instituto continua ajudando a Igreja. Mestres de moral, mas também mestres de moral na catequese das crianças, nos confessionários...
Que o povo compreenda o que está bem e o que está mal, que depois saiba que a misericórdia tudo cobre; mas que saiba que isto está bem e aquilo está mal, porque uma coisa é a misericórdia de Deus e outra coisa é o "manganchismo". Ter manga 'ancha' (larga), quer dizer, "está tudo bem"... não distinguir, não ter uma cultura moral, e o que é tão importante, sem reducionismo. Hoje em dia, com muita tristeza, temos de dizer que há mandamentos que não se cumprem, não se cumprem, diante destas injustiças sociais que há. Um exemplo: gente que esbanja seu dinheiro em viagens, turismo, festas, restaurantes de luxo; e gente que não tem pão para comer. Então, aí há uma imoralidade de pensamento. O oitavo mandamento, quem o cumpre atualmente? Hoje em dia, se alguém pode trapacear o outro, surripiar-lhe o que é justo, pagar-lhe menos, os salários justos ― são cada vez menores ―. E como falta trabalho! As pessoas aceitam o que lhes é dado. Ou seja, peca-se contra a justiça, contra a verdade. Por favor, ensinem uma moral forte aí, continuem. Despertem a consciência. Bem, todos os mandamentos, a idolatria, por exemplo, o que é? "Não, eu não adoro nenhum ídolo". O mundo está cheio de ídolos, mas Vocês, ensinem-lhe: "Isto é idolatria".
Digo a Vocês que continuem assim porque estão agindo bem, e muito bem, mas não se esqueçam de que são formadores de consciência. Eis aonde quero chegar: formadores da consciência moral. E esse é um carisma que Vocês têm herdado do Fundador, que se dedicou a essas coisas também, entre outras.
Bem, eu lhes agradeço o que fazem na Igreja, com seriedade. Agradeço-lhes de coração. Agradeço-lhe por seus treze anos passados aqui... Sobreviver em Roma não é fácil! Obrigado! E para Vocês, quando a vida estiver pesada, um pouco de cachaça para levantar o ânimo. (rsrsrs)
Agora quero dar-lhes a bênção.
[Bênção]
Depois da bênção, o Papa acrescentou:
E não se esqueçam de pensar: qual é minha zona de conforto?
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TRADUÇÃO PARA O PORTUGUÊS: Padre José Raimundo Vidigal (FJ2600
Fonte: Portal A12
DIA 02 DE FEVEREIRO
APRESENTAÇÃO DO SENHOR
NOSSA SENHORA DAS CANDEIAS (LUZ)
DIA MUNDIAL DA VIDA CONSAGRADA

Nelson Peixoto
Nelson Peixoto
Nelson Peixoto



BÊNÇÃO AMAZÔNICA NA CHEGADA E NA SAÍDA DO MISSIONÁRIO
Aqui, vou abordar nas entrelinhas, a ponte missionária AMAZÔNIA - SÃO PAULO. O Missionário Redentorista se chama ANTÔNIO DEZIDÉRIO FRABETTI VIEIRA. Chegou para se unir com os confrades da Vice-Província de Manaus, vindo da Província CSSR de São Paulo, para a experiência pioneira no Acre, cidade de Rio Branco, terras de seringais e de muitas resistências para manter a floresta em pé. Passou por lá o ano de 2019, mas sem navegar nos rios, em missão. Estive na sua posse como pároco da Igreja de São Jorge. O caminho missionário se abriu mais quando, em fevereiro de 2020, veio para o Amazonas, na cidade de Manacapuru. A proximidade do Pe. Toinho ou Tiri, como o chamamos, tornou-se real para os ex-seminaristas redentoristas, a partir de então. Pois, ele foi diretor espiritual da UNESER. Acompanhamos de perto suas viagens e aventuras, ao longo desses dois últimos anos. Sentimos a contenção do seu vigor missionário no auge da pandemia do COVID-19. Sofremos com os riscos de contágio que não o deixavam parar. Enfrentou a maior seca dos rios dos últimos noventa anos. Conversando com ele, contabilizamos 10 viagens pastorais, com a equipe , pelos rios e lagos. Sozinho, na base de barco a jato e outros, foram 38 viagens. O missionário vibrante , ainda deu assistência em cinco comunidades urbanas e oito comunidades da estrada, que foram desmembradas da Paróquia Nossa Senhora de Nazaré, passando a pertencerem à paróquia Santo Afonso, no bairro da Terra Preta. Ele me contou que seu maior desafio foi conseguir superar o desgaste físico para chegar até às comunidades ribeirinhas. Sabemos o que é isso, sempre estar ameaçado pelo turbilhão das águas dos rios e das chuvas com temporais. Viveu, perigosamente, confiando em Nossa Senhora como Estrela dos Rios, sempre enviando os "anjos" que gostavam do seu jeito simples de anunciar o Reino, ao estilo de Santo Afonso. Nossa gratidão se une ao depoimento de sua maior benção, num relato que me fez, textualmente, por ter vindo ao Acre e ao Amazonas e agora estar de volta à sua província mãe: "Minha maior alegria foi ter conseguido chegar". Seu retorno vai dar saudades e já ocorreram muitas despedidas do povo rural e da cidade de Manacapuru. Pe. Antônio Dezidério Vieira fez justiça ao significado do nome "manacapuru", flor de manacá. Enfim, floresceu o Reino de Deus, onde plantou por suas palavras e ações.Nelson Peixoto
08/Jan/22
Studio Plínio entrevista o Professor e Coordenador Waddington Rangel
Recebemos do Nelson Peixoto a carta abaixo de DOM ZENILDO:

PRELAZIA
APOSTÓLICA DE BORBA - AMAZONASAvenida
Getúlio Vargas nº 90 - CentroCEP.:
69200-000 Borba - Amazonas silvazps@yahoo.com.br
"Apascenta Minhas Ovelhas" - JO 21,16.
Irmãos e irmãs,
Saudações no Redentor!
Fui nomeado bispo coadjutor de Borba no dia 24 de fevereiro de 2016. No dia 02 de abril fui ordenado bispo, na Igreja de Aparecida em Manaus, pelo arcebispo emérito de Manaus, Dom Luís Soares. Escolhi como lema de minha vida como bispo: "Apascenta Minhas Ovelhas" JO 21,15. Em maio do mesmo ano fui acolhido em Borba e tive um tempo para conhecer, visitar e planejar alguns projetos para a Prelazia. Em setembro de 2017 assumi como bispo titular da Prelazia Apostólica de Borba e encontrei uma Igreja extremamente missionária.
Na celebração de posse convoquei nossas lideranças para uma assembleia avaliativa no mês de novembro de 2017. Nesta ocasião, apresentei os seguintes projetos para nossa querida Igreja local:
- A criação de um diretório pastoral;
- Instituição de uma escola de Teologia para a formação dos futuros diáconos permanentes;
- Abertura do seminário propedêutico;
- Descentralização - Dividir a prelazia em quatro (4) foranias;
- Um Plano pastoral para 4 anos;
- A Ereção de duas paróquias e algumas Áreas Missionárias e Pastorais;
- Logo, temos 08 paróquias, 3 Áreas missionárias e outras áreas pastorais.
No segundo ano de meu episcopado ordenei dois padres, filhos desta terra e acolhi outros vindos da igreja irmã e dioceses amigas. Com isso, hoje posso contar com 15 padres entre diocesanos e religiosos, 14 religiosas e 07 diáconos permanentes.
Estamos vivendo um tempo de muita esperança. Um tempo novo marcado por luzes e sombras. Como enfrentar? O sínodo para a Amazônia nos ajudou a sonhar com novos caminhos para a Igreja. Então, vamos avante, pois o caminho aqui na prelazia se faz através das águas do rio madeira e outros...
Outro elemento que a Igreja na Amazônia nos possibilita, é a purificação do nosso olhar. Ou seja, a Igreja nos orienta a olharmos para a missão da seguinte maneira: Um olhar Cuidadoso, Um olhar amoroso e um olhar esperançoso.
É gratificante como bispo redentorista dizer a este povo por aqui, que no Senhor é Copiosa a Redenção.
A todos e todas um abençoado natal e um ano novo sem pandemia.
Fraterno abraço! .......................................................................................
Dom Zenildo Luiz Pereira da Silva, Cssr
Bispo de Borba - AMRecebemos também do Nelson Peixoto o artigo abaixo:
A VIDA GIRA, O ANO VIRA E O GIRASSOL FLORESCE.

Escrevo com emoção e o coração na mão para registrar meus passos, como aposentado, das Aldeias Infantis SOS Brasil, completando nesse Natal de 2021, o primeiro ano.
"Nada de novo debaixo do sol" e "nada será como antes", são momentos que cantamos com os anjos, mas sem contradição, considerando que o essencial que nem sempre os olhos *veem* ,é permanente em qualquer lugar e tempo para florescer.
AO SER LANÇADO O LIVRO HISTÓRIAS E MEMÓRIAS DO SEMINÁRIO SANTÍSSIMO REDENTOR, MG TOMAMOS A LIBERDADE DE ENVIAR UM EXEMPLAR AO PAPA FRANCISCO.
HOJE, NO DIA DE SEU ANIVERSÁRIO NATALÍCIO, RECEBEMOS UMA CARTA DA NUNCIATURA NO BRASIL QUE SEGUE ABAIXO:



Lançamento do livro "A ESPERANÇA CRISTÃ - DEUS GARANTE"
Autor: Padre José Marques Dias

https://www.editorasantuario.com.br/livros/lancamentos/a-esperanca-crista-deus-garante
O livro "A Esperança Cristã, Deus Garante!", do Missionário Redentorista Pe. José Marques, convida-nos a uma reflexão sobre a Esperança Cristã. Face às consequências destruidoras da pandemia, essa obra nos dá pistas de como reacender a chama da esperança para encontrarmos a felicidade já aqui na terra. Uma leitura que vale a pena!
SANTIDADE REDENTORISTA
SANTOS, BEATOS, VENERÁVEIS E
SERVOS DE DEUS REDENTORISTAS

https://www.editorasantuario.com.br/santidade-redentorista
"A santidade de Deus resplandece nos membros do seu povo. O enfoque desta obra consiste em mostrá-la presente nos membros da Congregação do Santíssimo Redentor, conhecidos popularmente como padres redentoristas. Está aí a lista. Santidade testemunhada em ato", escreve Eliseu Wisniewski, presbítero da Congregação da Missão (padres vicentinos) Província do Sul e mestre em Teologia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), ao comentar o livro Santidade Redentorista: Santos, Beatos, Veneráveis e Servos de Deus Redentoristas [1].
Acesse o link abaixo para conhecer mais sobre esta obra tão importante para todo Redentorista
JUBILEU DE OURO DE SACERDÓCIO
PADRE JOSÉ MARQUES DIAS, CSSR
CONVITE

Clique abaixo para acessar o Informativo da Vice-Província da Bahia - AXÉ de outubro de 2021
Baixe o PDF da Circular 2.21 abaixo e fique por dentro das últimas novidades da Província de São Paulo
Os missionários da Baviera: de Altötting para Aparecida
Escrito por Redentoristas
09 OUT 2019 - 10H30 (Atualizada em 21 OUT 2021 - 11H16)
Os primeiros redentoristas que formaram comunidade no Estado de São Paulo vieram da Baviera, na Alemanha. O grupo era formado por 13 membros e tinha duplo destino: parte iria para Aparecida e parte para Goiás.

Os pioneiros alemães aportaram no Rio de Janeiro no dia 21 de outubro de 1894. Ficaram até o dia 24 na cidade, e depois tomaram o trem rumo a São Paulo.
Vieram a pedido do bispo de Goiás, Dom Eduardo Duarte da Silva, e do bispo coadjutor de São Paulo, Dom Joaquim Arcoverde de Albuquerque Cavalcanti. Entretanto, não se aventuravam em terras brasileiras apenas por intrepidez missionária mas também, respondendo criativamente às dificuldades vividas em sua terra natal, como nos narra o primeiro cronista de Aparecida, Pe. Lourenço Gahr em outubro de 1894:
"Como nossa volta para a Baviera se prolongasse de ano para ano, nasceu o desejo de um campo de trabalho mais apropriado de uma missão no estrangeiro. Esta aspiração foi levada para o novo Superior Geral, Pe. Matias Raus, durante o Capítulo Geral de 1894, que aprovou com muita alegria" (cf. BRUSTOLONI, J. J. Vol. 1. 1997, p. 69).
Os missionários bávaros iniciaram seus trabalhos em Aparecida no dia 28 de outubro de 1894 e em 12 de dezembro de 1894, em Campininhas, Goiás.
Entretanto, como era a vida e a atividade apostólica dos Missionários Redentoristas na Baviera? É justamente isto que iremos contar daqui para a frente! Uma reflexão bastante interessante diante da celebração do Jubileu dos 125 anos da chegada dos pioneiros alemães a Aparecida.
Pioneiros alemães e o Santuário de Altötting, na Baviera.
Até meados do século XIX a Congregação Redentorista, por questões políticas, estava organizada em apenas três departamentos, as casas do Reino de Nápoles (sul da Itália), a casa nos Estados Pontifícios (norte da Itália) e as casas fora da Itália na Europa central (parcela da Congregação conhecida como transalpina), decorrentes da tenaz insistência de São Clemente de implantar a Congregação para além dos Alpes.
:: Dez fatos interessantes sobre São Clemente Hofbauer
A situação mudou em 02 de julho de 1841, quando o Papa Gregório XVI dividiu a Congregação em províncias. Àquela época, em seis:
1) Romana: com as casas dos Estados Pontifícios;
2) Napolitana: casas do Reino de Nápoles até o Farol de Messina;
3) Siciliana: abrangendo as casas além do Farol de Messina;
4) Austríaca: casas da Áustria inferior, da Estíria, do Tirol, da Baviera, dos Estados Unidos e do ducado de Módena;
5) Belga: casas da Bélgica e da Holanda;
6) Helvética: casas da Suíça, da Alsácia e da Lorena (cf. MICHELOTTO, J. B. 1982, p. 77).
A organização da Congregação em províncias é de suma importância para a compreensão do seu rápido desenvolvimento mundial no século XIX. A Província da Áustria foi a responsável pela missão na Baviera, chamado à época como coração católico da Alemanha. Todavia, este não foi o primeiro contato dos austríacos com Altötting, pois, em 1826, um grupo de missionários redentoristas austríacos passou por lá a caminho de Lisboa, a fim de iniciarem a nova fundação de Portugal (cf. BRUSTOLONI, J. J. Vol. 1. 1997, p. 50).
:: Semelhanças entre a Virgem de Altötting e Nossa Senhora Aparecida
O santuário mariano de Altötting foi o início da presença redentorista na Baviera. O grupo inicial enviado de Viena era composto por sete padres e quatro irmãos, sendo que o Pe. Francisco Ritter von Bruckmann fora nomeado como superior da missão. A nova fundação teve início canônico em 18 de abril de 1841.
A 21 de abril os missionários iniciaram suas atividades recebendo a primeira grande romaria, e a 25 do mesmo mês, Padre Bruckmann fazia o primeiro grande sermão aos peregrinos. O trabalho no confessionário era intenso: pela manhã, das 5:00 às 12:00 horas; e à tarde, das 14:30 às 19:00 horas. A práxis do sacramento da penitência exercida pelos missionários austríacos era bem diferente daquela à qual os bávaros estavam acostumados. Os indiferentes e relaxados não apreciaram a pastoral mais rigorosa dos missionários austríacos" (cf. BRUSTOLONI, J. J. Vol. 1. 1997, p. 51).
Além das atividades próprias do Santuário, os redentoristas na Baviera começaram a alcançar outros terrenos com a pregação de missões populares, embora limitadas pela política regalista, fundação de associações religiosas para leigos, promoção de encontros para casais e jovens e pregação de retiros para clérigos e leigos.
Leia MaisSemelhanças entre as imagens de Aparecida e de AltöttingCom a expulsão dos redentoristas da Áustria em 1848, por conta das revoluções liberais, a missão na Baviera cresceu em número de vocações e também se expandiu para outras casas além de Altötting. Assim, em 10 de janeiro de 1853 a missão bávara foi elevada a Província da Alemanha Superior, com a sede provincial em Altötting até o ano de 1862.
A situação política na Baviera não era das mais favoráveis às congregações religiosas a partir da segunda metade do século XIX. Movidos por um exagerado nacionalismo, com ideias liberais e anticlericais os políticos viam nas congregações internacionais um perigo para a soberania da nação. Os reinos independentes aos poucos foram sendo anexados ao recém-criado Império alemão, encabeçado pelo chanceler Oto von Bismarck, em 1871; foi o caso do Reino da Baviera.
A perseguição aos redentoristas alcançou o auge em 1873, com o decreto de expulsão. A 10 de julho um decreto do governo bávaro suprimia os conventos e banias os redentoristas, sendo que teria execução até o dia 01 de novembro de 1873. Assim, dentro deste prazo, o decreto proibia aos padres toda atividade pastoral em igrejas e em escolas, não admitia a vida comunitária, mesmo que no mínimo de dois padres. Os irmãos não foram atingidos pelo decreto, fato que garantiu ao menos a posse de algumas casas no território quando o iminente exílio iniciasse aos padres (cf. BRUSTOLONI, J. J. Vol. 1. 1997, pp. 56-57).
O exílio foi terrível para a Província Bávara: alguns padres foram as províncias belga e holandesa, ou se mantiveram na Alemanha, mas, como padres seculares. No tocante ao futuro provincial, porém, parece ter sido mais acertada a decisão de permanecerem na fronteira austríaca, trabalhando em santuários; fato que gerou grande experiência no quotidiano do santuário e no trato com os romeiros.
Embora o número de confrades não tenha decrescido acentuadamente, as atividades pastorais foram drasticamente afetadas: aos poucos a missões tiveram que cessar e, mesmo com o retorno clandestino para as fundações que ainda estavam sob posse redentorista, as atividades resumiam-se, em 1892, a pregar retiros, confessar religiosas e auxiliar os párocos (seculares).
O término do exílio deu-se efetivamente em 19 de agosto de 1894, data em que foi publicado o decreto do Parlamento de Munique que removia o banimento dos redentoristas. "Dos 72 padres exilados em 1873, sobreviveram ainda 34, aos quais se juntaram mais 5 padres novos [...] a Província possuía 39 padres, 40 irmãos leigo professos, 18 irmãos leigos noviços, 12 clérigos professos, 13 noviços coristas" (cf. BRUSTOLONI, J. J. Vol. 1. 1997, p. 61).
Durante o período de reconstrução da Província Bávara, seguramente houve o desejo de retomar as atividades pastorais de Altötting, contudo, houve um imbróglio com os capuchinhos, administradores do Santuário desde a expulsão dos redentoristas em 1873, ou seja, não quiseram sair e, com isso, os redentoristas jamais voltaram para Altötting. Todavia, a Virgem Negra de Altötting não sairia definitivamente da vida dos redentoristas, pois, chegados em Aparecida, certamente puderam reconhecer que a Santa Mãe de Deus acompanhava seus passos na nova terra de missão.
Pe. Bruno Alves Coelho, C.Ss.R.Província do Rio

CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2022
Pela segunda vez em modalidade virtual, o Setor de Campanhas da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) promoveu de 1º a 3 de setembro de 2021 o Seminário Nacional da Campanha da Fraternidade (CF) 2022. A CF do próximo ano tem como tema: "Fraternidade e Educação" e como lema: "Fala com sabedoria, ensina com amor", (Pr 31,26).
PRIMEIRO DIA
SEGUNDO DIA
TERCEIRO DIA
À BEIRA DE UM POÇO EM DIÁLOGO DE AMOR REVELADOR,
(Quem mata sede aqui SOU EU)
II ENESER VIRTUAL - ENCONTRO NACIONAL DOS EX-SEMINARISTAS REDENTORISTAS DO BRASIL
Falo a partir de João, sobre a "conversa de
Jesus à beira do poço, sinalizando o que declara[np1] [np2] a comunidade joanina no Prólogo acerca de QUEM
É JESUS (identidade). Responder a conjuntura do seu tempo com os problemas entre
os grupos variados de seguidores, sobretudo, dos samaritanos que tinham rixas
políticas, sobretudo referente a religião judaica praticada sob a liderança de
Jerusalém, muito apegada ao templo e em demasia escravos da Lei miúda em
contradição à liberdade de Jesus.
O bonito é que nessas comunidades Nossa Senhora era presença forte e testemunhal, embora silencioso e muito firme no testemunho do Ressuscitado e Crucificado.
INTENÇÕES DESSA FALA:
- Ser simples instrumento de inspiração, levar a intimidade com Jesus, aprofundar nosso diálogo interior com ele e lidar com os conflitos atuais, referenciando-nos no Mistério do Amor Revelado.
- Ser bem conscientes de que Deus é insondável, e com o jeito de viver da comunidade Joanina do discípulo amado que redigiu o 4º Evangelho, podemos conhecê-lo mais. O testemunho de João sobre Jesus fica numa linguagem de sinais para identificá-Lo e nos discursos que Jesus faz. (No rastro do Êxodo - diálogo com Moisés - a sarça ardente" - EU SOU QUEM FALA CONTIGO - " EU vi, ouvi o clamor do povo e desci para libertá-lo".
Como num teatro, o PRIMEIRO ATO TRAZ O CENÁRIO que vai explicando o PRÓLOGO, que parece transcendente demais.
Resumo episódico em movimento e geografia :
a) Jesus chega a Samaria (Sicar), vindo da Judeia a caminho da Galileia para fugir da fama de milagreiro. Um poço histórico, segundo o Gn, onde os hebreus colocaram os ossos de José. Jesus cansado da caminhada sentou-se à beira do poço. Era meio-dia com sol forte.
Os Interlocutores: Jesus e uma mulher encontra-se com Ele, quando ela veio buscar água. Jesus pede água. Os discípulos estavam ausentes. "DAI-ME DE BEBER - TENHO SEDE". No alto da Cruz, momento da Glória, fica para sempre esse pedido de Jesus.
Na mística joanina o pedido de Jesus, é todo de uma súplica de um homem carente de afeto: TENHO SEDE DO AMOR DE VOCÊS.
Jesus, segundo os estudos da espiritualidade Joanina e da realidade gnóstica e grega da época, o PRÓLOGO vai, ao longo do seu Evangelho, tornando-se mais facilmente decifrável e entendido.
Vocês já devem ter achado estranho vendo a diferença de João em comparação com os sinóticos.
O Prólogo, é aparentemente muito filosófico e enigmático à primeira vista e contato e sem contexto.
- À BEIRA DO POÇO - Ao "dar-me de beber pedido por Jesus", a mulher não responde, mas admira o atrevimento que teve Jesus na sua simplicidade de puxar conversa com uma mulher, que ainda era uma samaritana rejeitada.
- No discurso de Jesus: "Se conhecesses o dom de Deus e quem é que te pede água de beber, serias tu que lhe pedirias, e Ele te daria água viva".
Samaritana retruca: Jo.4, 1 e 12.
"Como é que tu, sendo judeu, pedes água a mim que sou Samaritana?
... e aí segue o diálogo
A mulher, então fez a Jesus seu pedido: Jo.4. 15
"Senhor, dá-me desta água para que eu não tenha mais sede"... e não tenha que ir por aí buscar
SINAIS QUE CAPTAMOS DO DISCURSO DE JESUS:
- O DOM DE DEUS É JESUS MESMO, HUMANO E CANSADO: "Se conhecesses do DOM de Deus, que EU SOU".
- JOÃO É ESTUDADO COMO O EVANGELHO DOS SINAIS.
Pergunta-se: Por que não encontramos n 4º Evangelho de João e de sua Comunidade o registro do termo grego para identificar milagres? PORQUE NÃO FALA DE MILAGRES? Vocês sabem que depois do Prólogo, antes do Epílogo (final) situam-se o Livro dos Sinais e o Livro da Hora (Despedida com a entrega do mandamento e a Ressurreição).
Por que SINAIS??? ... o primeiro sendo o das Bodas de Cana, tratando de ÁGUA E DE VINHO
- Sabemos que as comunidades joaninas estavam mais distantes do testemunho inaugural após a Ressurreição, daquele vigor inicial. A espera e a perseguição se intensificavam, as dúvidas apareciam, o gnosticismo e os movimentos libertários politicamente reapareciam.
- Para os redatores do 4º Evangelho MILAGRES, TEMPLOS E ACADEMIAS DE SABER poluíam a ÁGUA VIVA da fé em Jesus que estavam em voga se misturando na experiencia dos seguidores de Jesus.
- Acontecia uma certa adesão das culturas da época, sobretudo a grega. MILAGRES ACONTECEM PARA TODO O LADO E HAVIA MUITA FÉ SE CONFUNDINDO COM A FÉ NA PESSOA DE JESUS.
4. Os TEMPLOS PAGÃOS E OS GRUPOS GNÓSTICOS PENETRAVAM NO JEITO DE SEGUIR O CAMINHO DE JESUS.
Em contraponto a esse contexto cultural:
- João vê que milagres acontecem em nomes de deuses, um estilo de mágica e ilusionismo e de seitas várias, que devem ser recusadas.
- João vê que os templos se enchem e se maculam com a exploração. João vê que milagres não servem e não convencem mais.
- Nos sinóticos fala-se de milagres, mas João sai fora dessa forma de falar. ELEGE A LINGUAGEM DOS SINAIS POIS NÃO PROVAM, e até podem fazer lavagem cerebral.
- OS SINAIS APROVAM O QUE O CORAÇÃO ADERE. Em vez de TEMPLO é a CASA, em vez de milagre são os SINAIS que mostram quem é JESUS. "EGO EIMI".
E daí, Jesus vai mostrando sua identidade ao longo do Evangelho de João... EU SOU
A Vida (14,6) - A Luz (8,12) - O Pastor (10,11) - O Filho (10,36) - A Videira (15,1) - A Verdade (14,5) - O Pão (6,35)
O Servidor (13,12) - O Mestre (13,14) - A Ressurreição (11,25)
A Vida (14,5) - O Caminho (14,5) - A Porta (10,7) - O Pastor (10,2)
VOLTEMOS À Samaritana, nosso FOCO DE SINAL aqui nessa reflexão:
- Jesus é o maior sinal de Israel que inclui a todos, inclusive aos distantes para desfrutar a Copiosa Redenção. Vai ter água viva para todos que se sentarem a beira do "poço", ou seja, que se encontrarem com Jesus.
- Do DIÁLOGO à BEIRA DO POÇO:
Jesus- Eu te conheço, acredite em mim
Mulher: Vejo que és um profeta
Jesus: Tuas buscas da felicidade acabam sempre em Jesus (5 maridos)
Jesus: Está chegando a hora
NOSSA HORA
NOSSO TEMPO DE VIDA PRESENTE COMO UNESER QUE VEM COM A SOMA DA GRAÇA NA NOSSA HISTÓRIA DESDE O SEMINÁRIO:
- A HORA CHEGOU - NOSSA HORA - NOSSO TEMPO - O TESTAMENTO DELE E O NOSSO TESTEMUNHO.
Jesus à Samaritana ainda:
- A Adoração em Espírito e Verdade agora, será possível através de mim que me dou a conhecer a ti e a revelar que essa adoração acontece fora do Templo ou da montanha - Jo. 22
Mulher: Sei que vai chegar o Messias
-Jesus: SOU EU QUE ESTOU FALANDO CONTIGO = Jo.4,26 - aquele que tanto buscas e todo Israel esperava.
DO DIÁLOGO E DA SITUAÇÃO, PODEMOS EXTRAIR MUITA REFLEXÃO:
O Diálogo com a Samaritana nos dá muitos SINAIS. Volto ao que já conversamos em outra Live de março, através do POÇO DE JACÓ no contexto do encontro revelador de Jesus.
- Estar à beira do poço sentado ao lado de Jesus OU
- Dar-se a chance com esse sinal para viver a intimidade em nosso dia a dia, oração interior em algum momento do ia, para reforçar o do dia.
- Estar unido à Igreja que se senta à beirada do poço e fecha o cerco, faz o círculo, e vai se apertando e alargando-o para que todos se sentem. JESUS, ÁGUA VIVA, ali para nos matar a sede.
- E o poço vira mesa, onde todos sentados mataremos a sede e a fome. Eu SOU O PÃO DA VIDA. E nós propomos a Vida do Reino que é fraternidade, justiça, inclusão e bondade sempre, COMUNHÃO E UNIDADE.
- Do poço, à mando de Jesus lavaremos os pés uns dos outros - Eu sou o SERVIDOR E VOCÊS AMIGOS À SERVIÇO dos irmãos, a partir dali.
- "Era meio dia" - EU SOU A LUZ DO MUNDO, clarão que rompeu às trevas, embora as sombras de nossas fraquezas.
Aí temos que nos virar para Ele. Ajeitar-nos para pegar a luz e retomar mais decidido ao clarão do caminho e seguir - EU SOU CAMINHO.
"Tirar água" - nós somos os abastecedores da COPIOSA DA REDENÇÃO. As águas do Templo não serão as águas da purificação que estavam nas talhas.
- O templo nem será o de pedra. A GRAÇA que inundará a terra e a tornará fértil, será do Coração do Mestre, adorado em espírito e verdade em todos os cantos do mundo.
AGORA NÓS COMO IGREJA - COMO LEIGOS, MSSIONÁRIOS E DISCIPULOS DE JESUS- NAS PEGADAS DE SANTO AFONSO E DA BEATA CELESTE CROSTAROSA - O QUE FAREMOS nacionalmente e em cada Regional?
RESPOSTAS POSSÍVEIS: É para apoiar e empreender atividades pessoais ou comunitária como as MISSÕES LEIGAS VIRTUAIS QUE QUEREMOS COMO CHAPA SÃO CLEMENTE muito possível de acontecer.
Preservar a UNIDADE DE NOSSA EXPERIENCIA DE FÉ, desde nossas famílias, passando pelos seminários e prosseguindo até agora.
RESPEITAR AS TRILHAS QUE CADA UM TOMOU NA VIDA para seguir o CAMINHO, como discípulo e missionário, sem perder o amor às vítimas como viveu Jesus para anunciar como fez, usando da profecia de Isaías.
ISAÍAS e LUCAS 4, 18-19, mais do que nos lembram já nos marcaram:
"O ESPÍRITO DO SENHOR ESTÁ SOBRE MIM, PORQUE ELE ME CONSAGROU COM UNÇÃO PARA ANUNCIAR A BOA NOTÍCIA AOS POBRES; ENVIOU-ME PARA PROCLAMAR A LIBERTAÇÃO AOS PRESOS E AOS CEGOS A RECUPERAÇÃO DA VISTA; PARA LIBERTAR OS OPRIMIDOS E PARA PROCLAMAR O ANO DE GRAÇA DO SENHOR".
Manaus, 24 de julho de 2021.
Nelson Peixoto
[np1]
[np2]
Conheça um pouco sobre os Leigos Redentoristas da Província do Rio
Acesse o link abaixo
https://www.provinciadorio.org.br/leigos/exibir/11/Missionarios-Leigos
CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2021

A presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou, nesta terça-feira, 9 de fevereiro, uma nota na qual esclarece pontos referentes à realização da Campanha da Fraternidade Ecumênica deste ano, cujo tema é: "Fraternidade e Diálogo: compromisso de amor" e o lema: "Cristo é a nossa paz. Do que era dividido fez uma unidade", (Ef 2,14a).
O documento reafirma a Campanha da Fraternidade como uma marca e, ao mesmo tempo, uma riqueza da Igreja no Brasil que deve ser cuidada e melhorada sempre mais por meio do diálogo. Iluminado pela Encíclica Ut Unum Sint, de 1999, do Papa São João Paulo II, o texto aponta também ser necessário cuidar da causa ecumênica.
Sobre o texto-base da CFE deste ano, os bispos afirmam que a publicação seguiu a estrutura de pensamento e trabalho do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (CONIC), conselho responsável pela preparação e coordenação da campanha da fraternidade em seu formato ecumênico. "Não se trata, portanto, de um texto ao estilo do que ocorreria caso fosse preparado apenas pela comissão da CNBB", aponta a Nota.
No documento, a presidência da CNBB reafirma que a Igreja Católica tem sua doutrina estabelecida a respeito das questões de gênero e se mantém fiel a ela. "A doutrina católica sobre as questões de gênero afirma que 'gênero é a dimensão transcendente da sexualidade humana, compatível com todos os níveis da pessoa humana, entre os quais o corpo, a mente, o espírito, a alma. O gênero é, portanto, maleável sujeito a influências internas e externas à pessoa humana, mas deve obedecer a ordem natural já predisposta pelo corpo" (Pontifício Conselho para a Família, Lexicon - Termos ambíguos e discutidos sobre família, vida e questões éticas., pág. 673).
A nota informa que os recursos do Fundo Nacional de Solidariedade (FNS) seguem rigorosa orientação, obedecendo não apenas a legislação civil vigente para o assunto, mas também a preocupação quanto à identidade dos projetos atendidos. "Os recursos só serão aplicados em situações que não agridam os princípios defendidos pela Igreja Católica", reforça a nota.
A presidência da CNBB afirma, no parágrafo final, que apesar de nem sempre ser fácil cuidar das dificuldades levantadas pela realização de uma Campanha da Fraternidade e da caminhada ecumênica e de muitos outros aspectos da ação evangelizadora da Igreja, nem por isso se deve desanimar e romper a comunhão, o que segundo os bispos é uma das maiores marcas dos cristãos. "Não desanimemos. Não desistamos. Unamo-nos", exorta a presidência da CNBB
Entenda a reestruturação redentorista
Em todo o mundo, a Congregação do Santíssimo Redentor passa por um processo de mudança significativa em sua organização, para poder continuar realizando sua missão na Igreja e no mundo.
Assista ao vídeo e veja o que fala sobre esta realidade o superior da Província de São Paulo, padre Marlos Aurélio da Silva.
Acesse: https://www.a12.com/redentoristas/entenda-a-reestruturacao-redentorista-02-08-2019-09-58-26
Les presentamos al Hermano Valdir, Redentorista Indígena.

July 24, 20190186
(Manaus, Brasil) - Religioso, Misionario redentorista e indígena, con gran orgullo. Este es el hermano Valdir Santos de la Viceprovincia de Manaus. El joven de 27 años nació en São Gabriel da Cachoeira, una ciudad ubicada en el noroeste del estado de Amazonas, cerca de la frontera con Colombia.

Valdir con la hermana Eliana Cruz en Manaus
Valdir es de origen indígena, su familia es descendiente del pueblo Dessana, una tribu que habita en la región del Alto Río Negro. Desde 2010, el joven vive en Manaus. Inicialmente, ingresó al seminario diocesano, pero eligió la vida del Redentorista y hoy es un juniorista de la Congregación del Santísimo Redentor y está en el último año del curso de teología.
"Soy un indígena. Incluso ante esta realidad, abrazé, libremente, mi vocación. Mi familia hoy también me acoge como lo hice con la vida religiosa. Es un privilegio para mi pueblo tener un religioso de esta comunidad, es una gran alegría saber que nosotros también, como indígenas, podemos contribuir a la Iglesia", dice el Misionero Redentorista.

Junto con el hermano Sandro Duda, dirige las actividades de la Juventud Misionera Redentorista (JUMIRE) en la unidad de Manaus. Los dos asistieron al Congreso de Liderazgo JUMIRE, celebrado en la capital amazónica. Para Valdir, este fue un momento importante de fraternización e interacción entre los jóvenes, donde también pudo presentar algo de su cultura.
(www.a12.com)
CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2019
FRATERNIDADE E POLÍTICAS PÚBLICAS
Lema: "Serás libertado pelo Direito e pela Justiça" - (Is 1.27)

Nova coordenação da URB - União dos Redentoristas do Brasil
A nova coordenação da URB foi composta da seguinte forma:
Presidente: Pe. Roque Silva Alves CSsR (BA),
Vice-presidente: Pe. Nelson Antônio Linhares CSsR (RJ, MG e ES)
Secretário: André Ricardo de Melo CSsR (GO).
Os referenciais dos secretariados e das comissões, também foram definidos: Secretariado de Interprovincial de Formação: Pe. André Ricardo de Melo CSsR (GO);
Secretariado de Interprovincial de Espiritualidade Redentorista (SIER): Pe. Edézio Borges CSsR (RS);
Comissão da Juventude: Pe. Nelson Antônio Linhares CSsR, (RJ, MG e ES);
Comissão dos Irmãos: Pe. Edilei Rosa CSsR (CG);
Comissão dos Santuários e Perpétuo Socorro: Pe. Marlos Aurélio da Silva CSsR (SP);
Comissão das Mídias e Justiça e Paz: Pe. Antônio Júlio Ferreira CSsR (FO);
Comissão dos Leigos/Oblatos e Ex-seminariastas: Pe. Amarildo Luciano CSsR (AM);
Comissão das Missões: Pe. Luiz Vieira CSsR (RE).
A12 entrevista biblista Frei Carlos Mesters
O A12 conversa com um dos maiores biblistas do país, Frei Carlos Mesters. Ele é autor de três publicações recentes pela Editora Santuário, em parceria com outro biblista, Francisco Ourofino.
No bate-papo, Mesters explica um pouco do conteúdo dos três livros: "Gente como nós - os santos e as santas da bíblia para todos os dias do ano", "O credo - 12 artigos da nossa fé" e " Encontros de Maria com o povo de sua terra - 31 encontros de Maria, a mãe de Jesus".
Ele também conversa um pouco sobre como incentivar a leitura da bíblia e refletir a Palavra em círculos bíblicos.
Jornalista do A12, Eduardo Gois,
Redentoristas de São Paulo têm novo governo provincial para 2019 e 2022
Os Redentoristas de São Paulo contam com um novo Governo Provincial a partir do próximo dia 10 de fevereiro. A posse ocorre na missa das 18h, no Santuário Nacional de Aparecida.
Com toda a Província e pedindo as bênçãos de Nossa Senhora Aparecida, os próximos responsáveis pela condução da Unidade Redentorista de São Paulo irão atuar para o Quatriênio 2019 - 2022.
Padre Marlos Aurélio da Silva assume o governo diante da novidade da reestruturação de toda a Congregação Redentorista no mundo. O desafio, no entanto, é algo que o novo superior provincial acredita ser a oportunidade para um "novo tempo" na vida missionária e religiosa dos discípulos de Santo Afonso.
"A Reestruturação não significa o fim da Congregação. Mas é o início de um novo tempo! Hoje, estamos tendo a oportunidade de ser ainda mais missionários do que era possível em um passado recente. O vigor e a ousadia das origens estão sendo repropostos a todos nós! Se toda a Igreja é convocada pelo papa Francisco a estar em saída, para a Congregação trata-se de algo próprio de sua índole, pois ela é primordialmente missionária".
Padre Marlos já estava atuando junto ao governo anterior como conselheiro. Além dele, assume a direção da província padre Fábio Evaristo que também era conselheiro na gestão anterior e agora assume como Vigário Provincial, e os padres Anísio Tavares, Herivelto Pereira e Pedro Paulo Dal Bó como conselheiros.
Com a eleição do novo superior, em 18 de setembro de 2018, e após a composição dos conselheiros, o grupo visitou as 23 comunidades religiosas da Unidade de São Paulo. A visita motivada pelo diálogo com cada comunidade serve para manifestar a proximidade e ouvir as expectativas dos religiosos diante do Novo Quatriênio.
"Esse contato permitiu que a gente entrasse em diálogo para ouvir cada redentorista padre e irmão nas suas aspirações. Foi um momento para poder discernir o que é mais viável em vista do próximo Quatriênio. Eu e padre Fábio já acompanhávamos o governo anterior, mas é sempre uma oportunidade a mais para entrar em contato com realidades pessoais e pastorais das nossas comunidades, o que também contribuiu na composição dos membros das casas a partir deste ano", disse ao A12.
Padre Marlos é padre há 17 anos e possui mestrado e doutorado em Teologia Sistemática. Durante os últimos 12 anos, foi professor universitário no Itesp em São Paulo. Recentemente, lançou pela Editora Santuário o livro "Bispos do Brasil: promotores da participação dos leigos e leigas na Igreja e na sociedade", fruto de sua tese de doutorado.
Diante do novo compromisso, o Missionário Redentorista reforça a missão principal da congregação. "Continuemos unidos no mesmo ideal de servir ao Reino com alegria e gratuidade. Juntos somos mais e melhores! E jamais deixemos de manifestar nossa predileção pelos pobres e mais abandonados. Eles têm o direito de receber o anúncio da Copiosa Redenção dos nossos lábios e a partir do nosso testemunho", frisa.
O superior provincial deixa ainda uma mensagem aos leigos colaboradores junto à missão redentorista.
"Nós Redentoristas somos um grupo significativo e expressivo, mas sem a parceria dos leigos não conseguiríamos realizar o grande trabalho que realizamos. Queremos continuar somando esforços para nos dedicar cada vez mais a nossa missão. Cada batizado leigo e leiga tem sua participação da vida eclesial e por isso, são chamados a pensar a sua vocação e missão na sociedade. Este é um grande desafio que temos, o de homens e mulheres de fé que possam testemunhar para o mundo e para a sociedade civil, o seu compromisso com o Evangelho. Que cada leigo e leiga possa redescobrir o seu lugar na sociedade e naquilo que o Papa Francisco insiste de uma Igreja em saída", assinala.
Outro momento que marca a Unidade de São Paulo é a posse do novo reitor do Santuário Nacional de Aparecida, padre Carlos Eduardo Catalfo, no próximo dia 27 de janeiro, na missa das 18h, transmitida pela TV Aparecida.
O governo provincial tomou posse canônica no último dia 05 de janeiro, na festa de São João Nepomuceno Neumann, na Comunidade Redentorista Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, no Jardim Paulistano em São Paulo, sede provincial. A partir disso, o governo pode manifestar os atos administrativos inerentes à nova missão.
Fonte: www.a12.com
NOMEADO NOVO BISPO DE TEÓFILO OTONI - MG
Dom Messias dos Reis Silveira
A Nunciatura Apostólica no Brasil comunicou nesta quarta-feira, 14, a decisão do papa Francisco em nomear para a vacante diocese de Teófilo Otoni (MG), dom Messias dos Reis Silveira, transferindo-o da sede episcopal de Uruaçu (GO). A notícia foi publicada no jornal L'Osservatore Romano, às 12 horas de Roma.
Dom Messias dos Reis Silveira nasceu em 25 de dezembro de 1958 em Passos, Guaxupé, no estado de Minas Gerais. Realizou seus estudos filosóficos na Pontifícia Universidade Católica de Campinas e os estudos teológicos no Centro de Estudo da Arquidiocese de Ribeirão Preto. Foi ordenado sacerdote em 11 de agosto de 1992, e foi pároco da catedral "Nossa Senhora das Dores", na diocese de Guaxupé.
Foi o primeiro diretor pedagógico e formador do Seminário São José, do qual foi reitor. Também foi reitor da Casa de Formação Presbiteral "Nossa Senhora das Dores"; membro do Conselho Presbiteral; membro do Colégio de Consultores e do Conselho de Formação Presbiteral.
Dom Messias dos Reis Silveira foi nomeado pelo papa Bento XVI para a diocese de Uruaçu (GO) em 2007, sucedendo a dom José da Silva Chaves cuja renúncia ao governo pastoral da diocese foi aceita por limite de idade. No regional Centro-Oeste da CNBB, além de ser presidente ofereceu sua contribuição como bispo referencial da Comissão Pastoral da Terra (CPT) e, atualmente, é bispo referencial da Comunicação.
Agora, com a nova missão assumirá a diocese de Teófilo Otoni (MG), até então vacante desde a saída de dom Aloísio Jorge Pena Vitral, em 2017.